Trilha Do Destino

Garanhão

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Pov Marilia

Hoje é sábado e eu estou sentada na porta da minha casa com minha luva de baseball nas mãos, meu pai disse que iria me levar pra jogar hoje eu sempre fico animada.

- Minha grande pequena garota.- Meu pai falou descendo sorridente do carro dele.

- Paii.- Corri e abracei ele, eu odeio carinho e suas demonstrações porém meu pai conquistou meu lado amoroso ele é a única pessoa que eu consigo ser assim.

- Preparada pra perder?- Ele falou sorrindo.

- Você quem vai perder seu bobalhão.- falei sorrindo.- Mãe tô indo.- Gritei e ela apareceu na porta.

- Cuidado com minha filha, Mike.- Ela falou cruzando os braços.

- Pode deixar.- Ele sorriu e a gente correu pro carro dele.- Eu trouxe uma coisa pra você.- Ele sorriu e pegou algo em uma caixa no bando traseiro.- Um presente por você ter notas boas.

- Obrigada pai.- Falei sorrindo e abrindo a caixa, era um boné do New York Yankees Yankees.- Meu Deus.- Sorri feliz, esse é meu time preferido.

- É original.- Ele falou orgulhoso.

- Eu amei.- Falei colocando o boné.

- ficou linda filha – Ele sorriu e a gente começou a ir pro campo, eu amo passar os finais de semana com ele e tudo sei lá, diferente, com meu pai eu não sou aquela garota grossa só sou uma versão muito melhorada de Marilia Mendonça. Depois de alguns minutos chegamos no campo porém tinha algumas pessoas jogando.

- Droga.- Resmunguei jogando a luva no chão do carro.

- Ei garota para com isso.- Meu pai falou descendo do carro e dando a volta.- Nós somos melhores que qualquer um, vamos desafiar.

- Eu não sei pai.- Falei olhando pro chão, meu pai conhece minhas duas personalidades ele sabe que com ele eu sou aberta e sorridente mais longe dele eu sou fechada e seria.

- Confia em mim gatona?- ele falou sorridente.

- Não me chama assim.- Sorri, peguei minha luva e desci do carro.- Eu não tenho mais 9 anos.

- Agora é uma garota crescida de 16 anos.- Ele falou rindo.- Vamos logo.- A gente foi até a arquibancada e tinha vários garotos jogando de cara reconheci a maioria ali... Lucas, Matheus, Murilo e todo aquele grupinho ridículo da escola.

- Mari?- Escutei a voz da Maraisa atrás de mim, me virei e ela estava sentada com Carlos, Maiara e Ariana.

- Garotinha Maraisa.- Meu pai falou carinhoso e Maraisa correu pra abraçar ele.

- Tio Mike, quanto tempo.- Ela sorriu.

- Você sumiu.- Ele falou.

- Pai vamos embora.- Eu Resmunguei.

- Vocês vieram jogar?- Ela perguntou.

- Sim.- Meu pai deu os ombros.

- Ei Lucas.- Maraisa gritou.

- Não precisa.- Falei me virando pra sair.- A gente vai embora.

- Quer jogar ?- Lucas falou se aproximando da gente.

- Sim.- meu pai falou sorridente.

- Vamos.- Ele chamou e eu e meu pai descemos.

- Vai Mari.- Maraisa gritou.

Começamos o jogo e eu perdi as três primeiras bolas, pude ver os garotos rindo me senti idiota minha vontade era de voltar pra casa...

- Você consegue filha.- Meu pai sussurrou de longe eu foquei minha atenção na bola o garoto mandou com toda força e eu acertei em cheio... Depois de algumas horas de jogo a gente ganhou.

- Você é boa nisso.- Lucas falou.

- Obrigada.- Sorri sem graça.

- Eu disse que ela arrasava meninas.- Maraisa falou se aproximando, todos os olhos estavam sobre mim.. eu odeio isso.

- Nós vamos ter que ir agora.- Meu pai falou gentilmente.- Até mais garotinha.

- Tchau tio.- Maraisa falou e nós voltamos pro carro, eu fiquei calada e quieta na minha.- Você jogou bem.

- Uhum.- Concordei baixinho.

- Hoje vamos comer pizza, o que acha?- ele falou sorrindo.

- Uma ótima ideia.- Comecei a sorrir, pizza é minha comida preferida.

Pov Maiara

- Ela é sempre fechada assim?- Murilo falou assim que a garota foi embora.

- Sim.- Isa deu os ombros.- Acho que você não vai conseguir arrastar ela pro jornal.

- Ela tem desenhos lindos.- Ele falou revirando os olhos.- Poderia deixar o jornal mais legal.

- Missão impossível amigo.- Maraisa riu.- Vamos beber na serra?

- Vamos.- Falei animada.

- Eu vou pra casa, tenho que estudar.- Lucas cortou a graça de todo mundo.

- O chão tá virando nerd.- Danilo falou rindo.

- Vamos então.- Falei sorridente, entramos no carro e fomos pra famosa serra, na serra se reúne todos os adolescentes viciados em drogas ou álcool é um lugar agradável pra que m gosta de uma zueira.

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- Eu duvido a Maiara beijar a Ari.- Murilo falou rindo ele já estava muito bêbado.

- Eu beijo.- Ariana falou me dando um beijo.

- Sapatão.- Escutei os gritos estericos da Maraisa e comecei a rir.

A noite foi caindo e todo mundo já estava chapado e drogado menos eu porque eu tenho que voltar pra casa e se eu chegar em casa chapada minha mãe me mata, ela é bem rígida em relação a essas coisas eu não me importo muito, isso não é uma coisa na qual eu sinta falta... Eu estou deitada no capô do carro da Maraisa observando as estrelas eu tenho uma paixão incontrolável pelo céu, as estrelas sei lá tudo que está nele me encanta.

- Ta viajando aí.- Ari se sentou do meu lado.

- O céu e lindo.- Falei sorrindo.

- Verdade.- Ela sorriu de volta, a Ari é uma grande amiga ela é meio vida louca e vive intensamente porém é uma boa pessoa.

Pov Marilia

Meu pai pediu várias pizzas a gente comeu até falar chega, eu simplesmente amo passar os finais de semana com ele, meu pai é o cara mais engraçado e divertido do mundo ele me conta histórias de quando ele se aventurava, me conta as aventuras dele e da minha mãe porém eu nunca posso sonhar em contar pra ela sobre isso porque ela mataria ele, meu pai fica falando sobre o pai da Lau fala que ele é um tremendo idiota porém eu acho ele um cara legal porque mesmo eu sendo feito de uma traição ele me trata super bem e com amor, sim gente eu sou fruto de uma traição é só olhar a ordem dos fatores meu irmão mais velho e minha irmã mais nova são filhos do mesmo pai, eu tô bem no meio dessa confusão eu até poderia contar sobre essa confusão pra vocês porém em uma outra ocasião.

[....] domingo 21:00

- Obrigada pai.- Sorri e dei um abraço nele.

- De nada meu amor.- Ele sorriu carinhoso.- Não perde esse boné, ele foi muito caro

- Pode deixar.- Sorri.

- O combinado era às 17:00 Mike.- Minha mãe falou abrindo a porta.

- A gente se atrasou no joguinho de tiro.- Ele sorriu e deu uma piscada pra minha mãe, querendo ou não meu pai ainda é um grande garanhão.