Capítulo 20

686 51 48
                                    




Giovanna

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Giovanna

— Por que você vai tão cedo hoje?

— Uma cliente que só aceita ser atendida por mim e tá com voo marcado. Só podia ser agora cedinho.

— Eu deixo você lá e deixo as crianças na escola.

— Não precisa amor, dorme mais um pouquinho, eu deixo elas e vou trabalhar. Você pega na saída, porque não vou ter tempo.

— Tá bom, mas agora vem aqui me dá um beijo pro meu dia começar feliz.

Nos beijamos e ele voltou a dormir. Eu deixei as crianças na escola e segui para a clínica, para atender Carolina. Mais uma dessas clientes excêntricas, cheia de esquisitices, mas que deixa uma fortuna na minha conta.

— Bom dia, meninas — Cumprimentei a todos na recepção.

— Dona Giovanna, a cliente da senhora já ligou, avisando que está chegando.

— Tá certo, meu amor, tem um cafezinho? Trabalhar essa hora, só a base de muito café.

Liguei meu computador, tomei meu café e fiquei otimizando minha agenda, para tentar chegar em casa mais cedo. Alexandre estava de folga, queria aproveitar.

— Ela chegou, posso mandar entrar?

— Pode, ta tudo pronto.

Carolina era uma mulher, alta, corpo definido e adepta de muitos procedimentos estéticos. Estava ali para fazer mais um.

— Bom dia, Giovanna! — Me cumprimentou animada.

— Bom dia! Estou me sentindo muito importante, com sua presença, já que soube que você só queria ser atendida por mim.

— Na verdade, eu não vou fazer nenhum procedimento, vim porque preciso conversar. Vi na internet que você tinha sido baleada pelo Léo.

Quando ela mencionou o nome de Leonardo, eu entrei em pânico. Achei que estivesse ali para me fazer algum mal.

— Sai da minha sala, eu vou gritar. Se você veio a pedido do Leonardo, saiba que não tenho nada a falar.

— Calma, tô aqui para ajudar você.  Eu não suporto aquele rato. Só me escuta e eu vou embora. Se ele souber que estou aqui, ele me passa rapidinho.

Fiquei com o celular na mão e sentei para escutar o que aquela mulher tinha a me dizer. Algo dentro de mim dizia que ela sabia muito mais, que eu pudesse imaginar.

Vidas CruzadasOnde histórias criam vida. Descubra agora