Estamos de volta!
Gente eu tô besta com o tanto que rendeu no off o capítulo anterior. O povo com ódio de mim kkkkkkkk
Bom, como já é de conhecimento geral, eu não sei escrever brigas absurdas e aquele sofrimento todo, de triste já basta minha conta bancária. Mas os queridos estão estremecidos.
É isso, espero que gostem. 😉
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Boa leitura!_______________________________________
Alexandre
Cheguei na casa do Rodrigo tão chateado, com meus sentimentos tão confusos. Eu queria conseguir deitar e dormir, esquecer o dia de hoje, mas a cabeça não parava de pensar, criar teorias, e porquês.
Peguei o telefone e nenhuma mensagem de Giovanna. Isso me fazia ficar com mais raiva ainda. Ela realmente acreditava que o que vi não era nada de mais. Nem a hombridade de me pedir desculpas ela teve.
Fiquei ali jogado na cama lembrando da nossa primeira vez na casa do Rodrigo, lembrando de como nossa relação foi construída na contramão de tudo que acham ser o certo. Talvez esse fosse o nosso diferencial.
Ligação on
Nero: Tá tudo bem aí?
Luci: Agora tá, Maya deu muito trabalho para dormir, chamou o senhor o tempo todo. Eu estava vendo a hora Giovanna perder a paciência.
Nero: E ela como está? Comeu alguma coisa? Perguntou por mim?
Luci: Tá mal-humorada, daquele jeito que o senhor já sabe. Mas comeu sim e não perguntou nada não.
Nero: Amanhã to em casa Luci. Eu só precisava sair do olho do furacão. Cuida delas tá bem?
Luci: Venha mesmo, essa casa não é a mesma sem o senhor. Se cuide.
Ligação off
Saber que elas estavam bem, me tranquilizava. Fiquei por muito tempo olhando as fotos da minha galeria e pensando em como eu já não conseguiria viver sem as minhas três meninas. Mas não sei como resolver dentro de mim essa questão com Giovanna.
☆☆☆
Levantei bem cedo, afinal não consegui dormir direito. Passei na padaria para levar tudo fresquinho para Maya e Lia comer antes da escola.
— Bom dia, doutor herói — Uma voz familiar, falou atrás de mim.
— Karen? Bom dia, como vai?
— Bem e preocupada. Alessandra ainda não voltou.
— Só deve chegar a noite. Ela tá bem, fica tranquila. Toma um cafezinho comigo?
— Bem rapidinho, que tô corrida hoje. Vou entregar um projeto daqui a pouco.
Paguei minhas compras e sentei com Karen em uma mesa. Ela estava diferente, tinha um semblante mais tranquilo e feliz. Alessandra estava mesmo a fazendo bem.
— Que foi Nero? Tô achando você tão triste, foi tudo que você viu na viagem?
— Tô muito cansado, acho que não vou esquecer tão fácil toda a tragédia que presenciei.
— É só isso mesmo? E Giovanna como está? Fiquei tão preocupada com ela, quando viu aquelas fotos que a Alê mandou.
— Tá bem — Tentei ser o mais discreto possível, mas Karen me conhecia bem, sabia que tinha caroço no angu.
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Vidas Cruzadas
Hayran KurguGiovanna, empresária carioca bem sucedida no ramo da estética, responsável por trazer felicidade e autoestima para as pessoas, carrega consigo, um passado de perdas e tristezas. Uma mulher de 38 anos, mãe de Maya e Lia, cujo nascimento, foi marcad...