Capítulo 8

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Oi gente!
Hoje é sem notinha, só desejar boa leitura mesmo e agradecer pelos 2k 😉

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Giovanna

Quando Alexandre chegou naquela manhã na minha cama, não imaginei que seria para me falar tudo o que ele falou. Minha vontade era de bater nele, xingar, gritar, mas eu me mantive o mais calma possível, deixei para desabar sozinha.

Passei o resto daquele dia trancada no quarto, chorando, sem comer nada. Minha garganta travou, mal descia água. O único barulho que eu escutava era das minhas filhas, que em sua inocência, não sabiam o que de fato estava acontecendo.

Lídia dormiu dois dias aqui em casa, cuidou das crianças, levou e buscou na escola e não deixou que ninguém me aborrecesse ainda mais. Apesar de bocuda, era o anjo da guarda que cuidava das minhas meninas.

 

— A senhora vai pra onde, linda desse jeito? — Lídia perguntava sem cerimônia.

— Uma festa com Maitê.

— E onde é essa festa?

 

Achei aquele interrogatório tão estranho. Lídia, apesar da liberdade que tinha, nunca foi invasiva assim.  Mas eu não ia perder meu tempo tentando entender isso agora. Maitê já me aguardava na portaria.

 

— Amada, você tá um escândalo, o irmão do Celso vai estar lá. É um gato.

— Não começa, tô indo só para você parar de me encher. Queria mesmo era estar na minha caminha.

— Chorando por aquele traste do Alexandre? Bora parando, bora parando.

— Não fala o nome desse homem. Não tô podendo nem ouvir, que já me dá uma vontade de bater na minha cara.

— Você tem que aprender a se divertir como os homens. Conhece, goza e tchau.

— Preciso mesmo, homem gosta de mulher ruim.

 

Chegamos ao local e já estava cheio. Maitê foi cumprimentar o anfitrião e eu apenas a segui.  Minha amiga tinha toda razão, o irmão do Celso era muito bonito. E não tirava os olhos do meu decote.

— Diego, essa é minha amiga, Giovanna — Maitê fez as honras.

Nos cumprimentamos e ele me ofereceu um drink. A festa estava animada, um clima gostoso para curtir a vida de solteira, mas dentro de mim só era tristeza. Eu estava prestes a deixar o bonitão na mão e ir para casa, mas vi um rosto conhecido.

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