Giovanna, empresária carioca bem sucedida no ramo da estética, responsável por trazer felicidade e autoestima para as pessoas, carrega consigo, um passado de perdas e tristezas.
Uma mulher de 38 anos, mãe de Maya e Lia, cujo nascimento, foi marcad...
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Narrador
Duas semanas haviam se passado, e Verônica já tinha mapeado todos os lugares que Leonardo frequentava. Nada parecia suspeito, exceto por um detalhe.
Não importava o dia, a rotina dele era sempre a mesma. Corrida pela manhã, café na padaria perto de casa, trabalho, barzinho e nas noites de sábado frequentava o Paris Café, a fim de diversão.
Não se via ninguém em sua companhia, Leonardo sempre estava sozinho. Foi assim durante essas duas semanas. O cara se quer chegou perto da escola das crianças. Talvez estivesse desconfiado de algo, faro de polícia.
— Não, Verô, não é possível que não tenha nada de errado. Já tentou conversar com as meninas do Café?
— Esse é o próximo passo. Mas você sabe que não é fácil falar com essas garotas né? Correm da gente como o diabo foge da cruz.
— Vamos nós duas, como se fossemos um casal a procura de diversão. O que você acha?
— Perfeito Helô, vamos montar o esquema de segurança e dar início.
Enquanto Helô e Verônica, se empenhavam nas investigações, Alexandre e Giovanna contrataram um segurança, que fazia a proteção dela e das crianças.
Era um homem discreto que fazia seu trabalho sem se deixar ser percebido.
A família tinha passado o feriado de Páscoa em um hotel fazenda no interior do Minas Gerais. As crianças ficaram mais livres para brincar e conviver com outros de sua idade.
Na volta para o Rio, Giovanna e Alexandre tiveram uma pequena discussão, pois ele só as deixaria em casa e já seguiria para um plantão, e após isso, uma viagem para São Paulo, pois Rafaela estava novamente internada.
— Eu não quero trabalhar e viajar brigado com você.
— Eu não briguei com ninguém, só disse que você me avisou em cima da hora que ia viajar depois do plantão.
— Meu amor, mas eu também fui avisado as pressas, eu teria que ir hoje, mas tenho duas cirurgias marcadas, que não podem ser feitas por outras pessoas.
— Eu já entendi — Giovanna estava chateada, com a mudança na rotina, que já estava estabelecida.
— Então me dá um beijo pra eu ter certeza, que ta tudo bem — Se aproximou dela, que fez um doce.
