40 - A Verdade Que Liberta

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O suntuoso Templo de Ghaceus não ficava muito longe do bairro real. De qualquer ponto sutilmente mais elevado já era possível avistar suas torres altas em branco alvo e dourado, que quase literalmente tocavam os céus, tendo seus topos sempre ocultos entre as nuvens. Sendo assim, Aken agradeceu a disposição da avó de levá-lo, mas disse que poderia e até preferiria ir por conta própria até o templo.

— Não se preocupe, vou ficar bem indo sozinho, vó. Sabe que se qualquer coisinha perigosa for acontecer, o vovô Dim me protege.

Foi o argumento que usou para convencer a avó a deixá-lo ir sem a companhia de um adulto. E de fato, saber que o menino contava com a proteção de um anjo de classe alfa pronto a salvá-lo de qualquer perigo, tornava o argumento de Akenmyuu irrefutável. Portanto, só restou a avó materna concordar com sua ida solo, sob a condição de avisá-la por mensagem assim que chegasse.

Pegando o caminho pouco mais longo pilotando seu quadriciclo pelas belas ruas arborizadas mais tranquilas da capital, em cerca de meia hora, Aken já chegava em seu destino.

À medida que se aproximava do majestoso Templo de Ghaceus, a grandiosidade do lugar se revelava diante de seus olhos. Embora comparecesse ao templo com sua família ocasionalmente para eventos cerimoniais, era impossível não se impressionar toda vez com a aparência do local sagrado. Seus portões dourados, altos e majestosos, davam boas vindas ao príncipe conforme ele adentrava, enquanto os raios do sol sagrado refletido nas colunas entalhadas da entrada, dançavam sobre as superfícies douradas, conferindo ao templo um brilho celestial e trazendo a sensação de se estar no próprio plano dos deuses.

 Seus portões dourados, altos e majestosos, davam boas vindas ao príncipe conforme ele adentrava, enquanto os raios do sol sagrado refletido nas colunas entalhadas da entrada, dançavam sobre as superfícies douradas, conferindo ao templo um brilho ...

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Aken desceu do quadriciclo e seguiu pelo caminho de pedrinhas brancas que serpenteava entre os canteiros de flores resplandecentes e arbustos verdes exuberantes, que faziam parte dos jardins paradisíacos do templo. Bem no centro de todo o paisagismo, havia uma fonte de água sagrada e cristalina fluindo suavemente de uma escultura esculpida à semelhança de Ghaceus, irradiando uma aura de tranquilidade. Os raios de luz refratam a cada gota que caía, criando um espetáculo de cores que refletiam bem a divindade do local.

Próximo a fonte estava uma figura lendária, porém, conhecida por todos que visitavam o templo. O querubim Mewquiel, um dos filhos do originário Kinmyuu I, era o anjo sumo sacerdote do templo de seu avô divino Ghaceus, e responsável pelo lugar junto aos demais sacerdotes dedicados que ali viviam, como a tia-avó de Aken. Contudo, curiosamente talvez o caso dela se diferenciasse um pouco, já que sua dedicação ao sacerdócio apenas começou por ser completamente apaixonada por Mewquiel desde sua juventude...

— Saudações, príncipe Akenmyuu. Que a Luz em seu coração brilhe mais a cada dia. — O felin querubim de aparência jovial e alvos cabelos cacheados o saudou da forma costumeira.

— Olá, lorde anjo Mewquiel. Que a Luz sempre brilhe no seu coração também — Aken respondeu como foi ensinado, porém, era perceptível que algo deixava o menino ansioso.

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