Eram apenas nove horas da manhã e Park Jimin já se encontrava na cozinha...havia acordado cedo naquela manhã de domingo, uma coisa de se estranhar já que o de mechas azuis sempre acordava tarde e isso tudo, apenas para fazer o bolo para os vizinhos.
Sim! Jimin havia acordado cedo apenas para fazer o bolo, surpreendente não? Porém não apenas a atitude de Jimin que estava surpreendente como o seu bolo também estava...isso se nós pudermos considerar aquilo como um bolo...
O balcão da cozinha estava extremamente sujo, havendo resquícios de tudo o quanto era ingredientes, o pó da farinha decorava tudo em sua volta indo para até do lado mais estremo da cozinha, as cascas dos ovos ainda não haviam sido postas no lixo e estavam lá decorando junto com os outro ingredientes o caos que era aquela situação, isso sem contar o estado que o próprio azulado se encontrava.
Jimin estava usando um avental rosado, sua decisão de usar o mesmo era justamente não se sujar e bom...a parte que o avental cobria o seu corpo realmente não estava suja agora as outras partes....
Seu rosto por exemplo, era um exemplo bom disso, visto que a farinha cobria grande parte do mesmo, ocasionando um crise de espirros no alfa...
-Ahhh mais que merda, será que isso aqui tá certo?!- Jimin falava com uma voz irritada, já estava perdendo a paciência e aquele "bolo" estava duvidoso.
-Acho que não deveria ter adicionado 1kg de farinha....-Jimin resmungou ao ver que a massa que era pra estar mole havia ficado dura.
Jimin então frustrado acaba descontando a sua raiva na massa a amassando com toda a sua força pra ver se melhorava, mas nada havia acontecido até colocado água o azulado já tinha feito e nada, a massa continuava igual, parecendo um rocha.
Jimin então desistindo de sua tentativa de ser um cozinheiro e tentar fazer um bolo pelo menos digno, cansou e jogou a massa que parecia mais um pedra no lixo, depois tirou o avental e o colocou pra lavar enquanto olhava pra cozinha resmungando ao ver que teria que limpar toda aquela bagunça.
Enquanto arrumava Jimin pensava no que iria fazer, seu bolo tinha ido pro lixo e o mesmo não queria chegar perto da cozinha nem tão cedo, então a ideia de tentar cozinhar outra coisa havia sido descartada.
Jimin até pensou em mentir para a sua mãe e dizer que havia feito o bolo e entregado porém sabia que a dona Jinah iria perguntar, além de que Jimin queria realmente fazer algo para os seus vizinhos, na verdade Jimin queria era ter uma oportunidade de ver o ruivinho de novo.
-Mailey o que você acha que eu faço?- Jimin não tendo nenhuma ideia recorre a sua cachorra esperando que a mesma possa ter uma ideia maravilhosa e que fosse capaz de suprir a necessidade de Jimin ter que enfrentar a cozinha mais uma vez.
Mailey porém apenas ficou olhando para Jimin, a cachorrinha estava deitada no sofá, em uma posição bem relaxada aproveitando o tempo em que Jinah estava fora, pois sabia que caso a mulher estivesse em casa a mesma não poderia estar no sofá.
-É Mailey fica aí, deitada no sofá vendo o seu dono se fuder, só quero ver se um dia a maemãe te pegar deitada no sofá dessa forma, você vai estar morta.- Jimin falou de forma provocativa recebendo um latido como resposta.
Voltando ao seus pensamentos Jimin pensava seriamente, se surpreendendo ao vir uma ideia maravilhosa em sua cabeça.
Era isso! Os problemas de Jimin estavam resolvidos!
Jimin então apressado corre em direção ao seu quarto, trocando de roupa no tempo mais rápido que podia, saindo de seu quarto igualmente apressado mas não antes de pegar a coleira da Mailey.
-Mailey nós vamos passear.- O azulado falou com a voz divertida, escutando os protestos da cachorrinha ao colocar a coleira na mesma.
Logo Jimin e a Mailey já se encontravam na rua, a cachorrinha exibia os seus longos pelos enquanto desfilava pela rua, com o seu típico " rebolar de shih-tzu" sim, Jimin tinha uma shih-tzu, muito mimada por sinal.
Os dois companheirinhos passavam pela casa vizinha, Mailey logo puxou a coleira se sentindo interessada pelas flores do jardim do vizinho.
Já Jimin se encontrava interessado apenas por uma pessoinha visto que seus olhos passavam por todas as janelas e lugares onde podia o dar acesso para dentro da residência.
Mailey estava quase dentro da residência quando Jimin saiu de seu transe, rapidamente tirando a cachorrinha que estava alucinada pelas florzinhas chamativas no quintal da casa.
Jimin decepcionado por não ter achado o ruivinho bonitinho continua o seu caminho, tendo que várias vezes chamar a atenção de Mailey que queria xeretar em tudo.
Jimin só não havia percebido que quando o mesmo havia virado uns cabelos ruivos haviam aparecido na janela, os mesmos eram acompanhados por olhos atentos que seguiam Jimin até o mesmo desaparecer de sua visão.
🪟
Jimin havia finalmente chegado no seu destino, lá estava o mesmo parado em frente a uma confeitaria que pela as suas pesquisas apontava ser a melhor de Busan.
Entrando com Mailey na loja, Jimin olhava os doces expostos atentamente, se deliciando apenas ao vê-los, seu apetite havia se duplicado de tamanho e seu estômago implorava por uma provinha de cada doce.
-Não faz mal eu experimentar alguns doces não é? Até porque eu preciso saber se são realmente gostosos antes de levar para o ruivinho.- Jimin falou, decidindo provar alguns docinhos, se sentando em uma mesa e esperando ansiosamente para se afundar naquelas gostosuras.
E após tantos docinhos Jimin havia decidido qual levaria para o ruivinho bonitinho, seria um bolo de chocolate com pequenos morangos em cima junto com uma calda de brigadeiro maravilhosa, Jimin logo de cara achou o bolo extremamente parecido com o ruivinho, principalmente com os morangos que combinavam com a cor incomum dos cabelos do mesmo.
Jimin então saiu da confeitaria praticamente rolando de tantos docinhos que havia comido, mas com um sorriso no rosto ao carregar uma caixa onde continha um bolo delicioso para o seu vizinho.
A volta havia sido calma e logo Jimin e Mailey já se encontravam na rua de sua casa, o vendo frio balançava as folhas da árvores, estas que se mantinham firme forte para não cairem dos calhos.
Jimin havia passado primeiro em sua casa, não correria o risco de levar Mailey junto, a mesma estava obcecada pelas florzinhas do vizinho e seu medo era que a mesma se soltasse da coleira e isso correndo de encontro com as mesmas, então por segurança Jimin preferiu deixar Mailey dentro de casa, onde a mesma estaria protegida do frio também.
Entrando em casa Jimin colocou a pequena em cima do sofá junto de alguns brinquedos para distraí-la enquanto estaria fora, guardando a coleira da mesma Jimin então pode sair novamente de casa.
Mas dessa vez seu trajeto iria ser curto, o mesmo se sentia nervoso....seus dedos apertavam a sacola com força enquanto caminhava em direção a casa tão perto da sua.
Não havia motivos para estar tão nervoso, Jimin era uma pessoa muito extrovertida....então por que estava se sentindo tão nervosos em apenas entregar um bolinho para o seu vizinho?
Jimin não fazia a menor ideia, lá estava ele parado em frente a porta da casa do vizinho e por alguns momentos Jimin até travou pensando seriamente se teria coragem para bater...
Mas em um momento de coragem Jimin da dois toques na porta, sentindo a textura da madeira da porta, o azulado se afastou aos poucos da porta se sentindo ansioso ao ver nenhum movimento.
Esperando alguns segundinhos Jimin viu uma movimentação estranha na porta, e logo a mesma foi abrindo devagarinho revelando um pessoa...
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E acabamos o quarto capítulo!!!!
Será que teremos o primeiro encontro dos Jikooks no próximo capítulo?! Deixem as suas opiniões nos comentários além de falarem o que acharam deste capítulo.
Enfim espero que tenham gostado deste capítulo e peço que se gostaram votem e comem bastante, pois isso me incentiva a continuar escrevendo além de divulgar a minha história para mais pessoas....a trazendo mais visualizações.⭐️💬🫠
Até a próxima...
Amo vocês xuxu💗💓
Beijos da Jinxws💋
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Através da minha janela
Fanfiction[Concluida] Desde pequeno, Jungkook viveu isolado do mundo exterior, limitado ao convívio com sua mãe. Ela sempre o alertou sobre os perigos das pessoas e como elas nunca o aceitariam por causa de sua condição de mudo. Esse constante receio criou um...