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Eu franzir o cenho, confusa com seu ato e fala repentinos

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Eu franzir o cenho, confusa com seu ato e fala repentinos.

— Por que... isso do nada? – ergui meu par de olhos confusos para sua face.

— Você entendeu o que eu disse? – retrucou rudemente, não me respondendo.

— Eu não sou surda. – rebati.

Ele suspirou, tratando de se afastar por completo de mim, e então, saiu indo até o banheiro do escritório.

Após sua saída, eu soltei todo o ar que prendia em meus pulmões que nem mesmo havia percebido que tinha prendido.

Ao recuperar o fôlego, bebi mais dois goles do meu refrigerante apenas para recuperar novamente o meu fôlego e ter a certeza de quê ele havia sido recuperado.

Soltei um suspiro deixando a marmita e o refrigerante na mesinha de centro que havia ali, então, me dispus a ficar de pé.

Meio receosa, caminhei rumo a porta do banheiro fechada e bati na mesma, não obtendo resposta.

Mas, escutei o barulho dela sendo destrancada, porém, não foi aberta. O que resultou em eu levar minha mão até a maçaneta e abri-la lentamente, me dando a visão de Jeon com as mãos apoiadas sobre a pia, as apertando firmemente a ponto de suas veias quase saltarem pra fora dos braços tatuados.

Em silêncio, eu me aproximei em passos curtos do mesmo, levando minha mão suavemente até a sua.

Aposto que ele está assim por causa do idiota do Jungukie.

Com minha mão disponível, a levei até suas costas fazendo-o relaxar o aperto sobre a pia.

— Por que está assim? – minha voz soou baixa no cômodo silencioso.

— Não é nada. – abriu os olhos, mas não ousou me olhar.

— Como não é nada? Você tá em tempo de me socar e socar tudo o que ver pela frente. – retruquei.

Minha fala o fez finalmente me olhar.

— Acha que sou maluco de te socar?! – rosnou, ameaçando avançar em mim, mas, se manteve no mesmo lugar contra gosto.

Eu suspirei, desviando o olhar.

— O que aquele idiota fez com você? – mudei de assunto.

— Ele não fez nada! Não seria nem louco de fazer!! – desviou o olhar.

— Então... Por que está assim? – perguntei realmente querendo entender.

Já ele, apenas ficou quieto, passando sua língua bruscamente na parte interna de sua bochecha, logo, trincando seu maxilar, indicando o quão raivoso estava.

— Você... – pausei, cogitando em tal hipótese. – por um acaso está...

Engoli seco.

— Com... ciúmes? – murmurei, nenhum pouco acreditada em tal hipótese.

Meu Inimigo Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora