Sn está grávida do irmão mais velho de Jungkook. Mas, após ir a falência por conta do próprio namorado, ela recorre a Jungkook, seu inimigo.
Ela tenta dar seu corpo em troca da assinatura de Jungkook para aprovar seu projeto, que ela havia depositad...
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Minha respiração falhou ao ler aquele papel até o final, notando que eu chegava a buscar por ar desesperadamente. Meus pensamentos se tornaram uma completa confusão, ao ponto de tudo começar a girar e por pouco eu não desmaiar com o que eu havia lido.
Meus olhos me puxaram em direção a porta do escritório após ouvir um barulho de passos apressados. Me dando assim, uma visão de Jungkook bem vestido com seu terno de mais alta costura em um tom de azul marinho. Seus cabelos postos para trás através do gel e um rolex em seu pulso tatuado.
— O quê... significa isso, Jungkook? – minha voz por pouco não falhou.
Ele franziu o cenho, se aproximando de mim com seu semblante repleto de confusão. Conforme chegava perto, seus olhos percorreram sobre mim e parou na última gaveta aberta, fazendo-o parar no mesmo instante e arregalar os olhos.
— Isso...como... – sua voz falhou, em um completo choque.
— O que isso significa, Jungkook? – me levantei. – como assim... você é o pai biológico do Sohi, sendo que nunca tivemos relações sexuais na época que eu engravidei?
— Sn, eu posso explicar... isso... – ele suspirou, criando coragem. – isso foi um erro, naquele dia na casa dos Jeon's, eu...
— Por um acaso... – eu franzir completamente o cenho. – você se aproveitou de mim naquele jantar?
— O quê? Não! – se aproximou em um desespero, porém, no impulso, eu me afastei em um passo para trás. – Sn, eu...
— Aquele dia, no jantar. – meus olhos se encheram de lágrimas. – eu fiquei muito bêbada e fui para o quarto achando que era o antigo quarto do Jungukie. Me lembro de ter sentido o corpo dele na cama, tanto que até mesmo eu subir em cima dele e certamente transamos aquela noite. – uma expressão enojada em meio a negação e confusão me domou. – mas... na verdade... era você e não...ele...?
— Não...era. Quer dizer, eu... – parou, suspirando em seguida.
— Foi por isso que me pediu em casamento, então? Por que não me contou que transamos aquela noite?
— Eu... – ele fechou os olhos, massageando suas têmporas. – eu não me lembro o que aconteceu naquela noite, Sn. – me mirou. – eu só lembro de acordar no outro totalmente nu, com uma dor de cabeça do caramba, com você abraçada a mim e toda pelada enquanto dormia.
Eu fiquei alguns instantes muda, assimilando suas falas.
— E por quê você não me acordou? Ou por que não me contou? Tem noção do que fizemos, Jungkook?!
— Eu... eu não sei, Sn. Apenas reagir no automático, vestir minhas roupas e saí do quarto.
— E por que você não me contou depois? – me alterei. – tem noção que passei minha gestação praticamente inteira sendo humilhada apenas para que meu filho tivesse um pai presente na vida dele, tendo que comer o pão que o diabo amassou e sendo obrigada a aturar muitas coisas apenas para que meu filho pudesse nascer e não morrer de fome que nem era quando eu era criança, Jungkook?! – me alterava a medida que falava consigo.
