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Algumas semanas se passaram desde então

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Algumas semanas se passaram desde então. Me mantive o máximo afastada de Jeon nesse meio tempo. Eu não tinha ódio dele, apenas estava magoada com o que ele havia feito. Além de mentir uma coisa super importante, sempre achei que meu filho tivesse como pai biológico aquele canalha vagabundo do irmão dele, e eu sempre me culpava por isso.

É claro que eu odeio mentiras, não suporto na verdade. Tanto que no dia em que eu descobrir tudo, fiquei com receio, o trauma com homens gritou muito mais alto e achei que ele de fato cuidou tão bem de mim e do Sohi por pena. Ou por remorso, ou apenas porque ele desconfiava ser o pai legítimo e fez tudo pensando nisso. E claro, deixei meus traumas me demorem e achei que a partir do momento em que ele soubesse que Sohi não era o filho biológico dele, ele iria nos tratar com indiferença.

E caramba! Confiança leva tempo para se criar. E justo quando eu estava quase contando pra ele meu maior segredo... e tudo por quê? Porque eu confiava nele, então achava mais que justo ele saber essa parte da minha vida.

Um suspiro me escapou enquanto analisava o misto quente pronto no balcão, como Jeon sempre deixava todas as manhãs. E pela primeira vez nesse meio tempo, o encontrei comendo na cozinha, uma fatia do bolo que eu havia feito ontem à tarde com toddynho.

Suas jabuticabas negras se encontraram com meus olhos no mesmo instante ao notar minha presença com Sohi em meus braços. Era notório o arrependimento de Jeon, e seus esforços em me reconquistar sem precisar falar nada. Já que, ele não era um dos melhores com as palavras.

— Bom dia. – exclamou, entre olhando para mim e o bebê.

— Bom dia. – desviei o olhar.

Meus olhos foram para Sohi ao meu lado que, começou a chorar. Tratei de balança-lo e depositar minha atenção no mesmo. Contudo, sou surpreendida com Jeon se levantando e o pegando de meus braços com o maior cuidado do mundo.

— Toma seu café. Pode deixar que eu cuido dele.

Eu o olhei.

— Estou... sem fome. E você certamente deve estar atrasado pro trabalho.

— Você deve comer, Sn.

— Eu... – tornei a desviar o olhar, quase sendo rendida pela sua preocupação.
 
— Eu fiz o misto quente para você, coma ele.

Eu o olhei.

— Por que continua fazendo ele?

— Porque... você certamente deve acordar com fome, e com o Sohi no colo fica difícil de fazer as coisas.

— Ah... – mordisquei os lábios, desviando o olhar. – obrigada, então...

Sem jeito, passei por ele e fui até a bancada da pia pegar o misto quente que ele havia preparado. Comecei a comer de pouquinho em pouquinho, não ousando me virar para olhá-lo cara a cara.

Meu Inimigo Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora