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Tudo doía

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Tudo doía. Minha barriga doía cada vez mais a medida que a dor se intensificava. Porém, o homem lezado ao meu lado não ajudava muito, muito menos em meu humor ou dores.

— O que eu preciso fazer? Caralho, nunca cheguei nessa parte, Sn. – exclamou em desespero, vendo minhas feições e gemidos de dores.

Mais que depressa ele se aproximou e me pegou em seus braços fortes úmidos, me carregando para fora do banheiro. Porém, ao notar que ele iria sair também para fora do camarim, tratei de impedi-lo.

— Jungkook!

— O quê? – parou no mesmo instante, pairando suas jabuticabas aflitas sobre mim.

— Estamos pelados! Vai mesmo me carregar pra fora conosco nesse estado?

Ele baixou seu olhar para nosso corpo, caindo em consciência ao notar como estávamos.

— Merda!... – murmurou, caminhando em passos apressados até o sofá e me colocando sentada sobre o mesmo.

Mais que depressa ele foi até suas vestes sociais, a vestindo e ignorando o fato de estar com o corpo úmido pelo recém banho. Vestiu suas calças todo desengonçado e ao vestir sua camisa, notei que ela estava do lado avesso. Seus sapatos os calçou sem meia mesmo, vindo ao meu encontro em seguida com meu vestido fresco e folgado em mãos.

De frente a mim, me ajudou a colocá-lo e me pegou novamente em seus fortes braços, pegando por minha bolsa e saindo do cômodo. Ao sairmos, nos deparamos com diversos olhares sobre nós que, se tornaram de preocupação ao ver minhas caretas e gemidos de pura dor enquanto avisava minha barriga na falha tentativa da dor passar.

O homem ignorou tudo e todos e saiu as pressas para fora da empresa comigo em seus braços, indo até seu carro esportivo e me colocando sentada com cuidado no banco do carona. Ao adentrar no mesmo, saiu acelerado cantando pneu em direção a maternidade, ignorando todos os sinais amarelos, vermelhos e ultrapassando os veículos há sua frente.

Seu rosto era carregado e notório de pura aflição e desespero ao ver todo meu semblante de sofrimento. Ou ao escutar meus gemidos de dores enquanto alisava minha barriga, na falha tentativa de me aliviar da imensa dor.

— Jeon... – sussurrei, apoiando minha mão em sua coxa e a acariciando, na tentativa de consola-lo de todo o seu desespero.

— Em breve estaremos chegando, aguente mais um pouco.

— Tá tudo bem, Jeon. Apesar da dor, eu consigo aguentar.

Ele me olhou de soslaio, pegando em minha mão em seguida.

— Sabia que você fica um gostoso todo preocupadinho comigo? – brinquei, na tentativa de nos descontrairmos.

— Sn! – repreendeu-me, novamente me olhando de soslaio.

Meu Inimigo Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora