Loren Cassano
Adentrar na boate em Nova Iorque foi como mergulhar em um oceano de luzes e sons. A atmosfera vibrante envolvia-me, provocando uma mistura de excitação e nervosismo. As luzes coloridas cintilavam em ritmo com a música pulsante, criando uma sinfonia visual e auditiva que me deixou extasiada.Caminhei pelo salão, observando as pessoas dançando e rindo, cada uma imersa em sua própria pequena bolha de diversão. Foi então que meus olhos se fixaram nele. Um homem mais velho, com uma aura de mistério e charme que me atraiu instantaneamente. Seu olhar penetrante encontrou o meu, e por um breve momento, o tempo pareceu parar. Meu coração começou a bater mais rápido enquanto eu me aproximava dele, atraída como uma mariposa pela chama. Cada passo que eu dava parecia um passo em direção ao desconhecido, mas eu não conseguia resistir à atração magnética que sentia por aquele homem. Quando finalmente cheguei perto o suficiente, ele sorriu para mim, um sorriso que atingiu meu coração como uma flecha. Eu sabia, naquele momento, que estava perdida. Seus olhos escuros brilhavam com uma intensidade que me deixou sem fôlego, e eu me vi mergulhando neles, incapaz de desviar o olhar. Conversamos por horas, perdidos em nosso próprio pequeno mundo dentro daquela boate movimentada. Ele era fascinante, com uma inteligência e charme que me deixaram hipnotizada. Cada palavra que ele dizia era como música para os meus ouvidos, e eu me peguei pendurada em cada uma delas, desejando nunca que a noite acabasse. À medida que a noite avançava, nossas conversas se tornavam mais íntimas e pessoais. Ele compartilhou histórias de sua vida, suas experiências e sonhos, e eu me senti cada vez mais próxima dele. Era como se nos conhecêssemos há anos, apesar de termos nos conhecido apenas algumas horas atrás.E então, quando a boate começou a se esvaziar e as luzes começaram a se apagar, ele me convidou para sair. Sem hesitar, aceitei, seguindo-o para fora da boate e para o desconhecido. Caminhamos juntos pelas ruas desertas de Nova Iorque, perdidos em nossa própria pequena bolha de felicidade. O ar estava fresco e nítido, um contraste refrescante com a agitação da boate que acabáramos de deixar para trás. Conversamos sobre tudo e nada, desfrutando da companhia um do outro enquanto explorávamos a cidade que nunca dorme. Quando finalmente chegamos ao nosso destino, era como se o tempo tivesse parado. Ele me olhou nos olhos e eu soube, sem sombra de dúvida, que este era o momento que estávamos esperando. Lentamente, ele se aproximou de mim, seus lábios encontrando os meus em um beijo suave e apaixonado.Foi um momento mágico, cheio de promessas e possibilidades. Eu me senti viva de uma maneira que nunca havia experimentado antes, como se tivesse encontrado minha alma gêmea em meio ao caos da cidade grande.À medida que nos afastamos um do outro, nossos olhos se encontraram mais uma vez, cheios de amor e esperança para o futuro. E naquele momento, eu soube que estava exatamente onde deveria estar - nos braços dele, apaixonada como nunca antes.
Se eu soubesse naquele momento que a minha vida se transformaria num inferno de emoções depois daquela noite, eu não teria dado meu bem mais precioso para ele, esse covarde maldito que só serve para cumprir as ordens do meu pai.
— Senhorita Costanza, onde a senhorita Sophie se meteu? — o idiota para o boneco correndo de um lado o outro atrás da minha prima.
A esta hora, Sophie já deve estar na casa do russo gostoso, gozando horrores na cama dele. Coisa que eu queria estar fazendo na cama de Allan se ele não fosse tão covarde.
— Eu não sei, a baba aqui é você — respondo indiferente.
Depois de transar comigo, me fazer gozar horrores, o filho da mãe teve a coragem de me expulsar do quarto dele, afirmando que estava errado o que estávamos fazendo. Covarde de merda.
— Olhe para mim quando eu estiver falando com você Picolina, eu não estou com um bom humor — Allan puxa o meu cabelo para trás de forma discreta e sussura em meu ouvido, com a voz rouca e extremamente dura.
— Eu não sou sua escrava para obedecer as suas ordens, se está tão aflito assim, vá procurar pelo pátio da faculdade — me desvencilho de seus braços e me afasto dele.
Allan olha para todos os lados prestando atenção nas pessoas que estão próximas de nós, ele me imprensa contra a parede mais próxima de nós e aperta o meu pescoço.
— Não me faça visitar seu quarto hoje e castigar essa sua boceta apertada — Allan sussura em meu ouvido, logo em seguida morde o lobolo da minha orelha esquerda.
Desgraçado filho da mãe, eu estou tentando resistir a ele, mas o desgraçado não facilita nada para mim. A minha calcinha já está encharcada e a minha respiração está extremamente ofegante, eu quero que ele faça isso comigo. Eu quero que ele visite o meu quarto e faça o que está prometendo fazer.
— Me deixa em paz seu louco, eu não sou sua propriedade! — me desvencilho de seus braços.
Mesmo que a minha calcinha esteja encharcada e a minha boceta extremamente pulsante, eu não vou deixar que ele controle a minha vida. Eu sou uma das herdeiras da Camorra, não vou deixar um segurança pensar que tem algum domínio contra mim, eu vou fazer ele se arrepender por se meter no meu caminho. Allan Kardec, vai se arrepender por brincar com as minhas emoções.
— Loren volta aqui! Loren! — ele corre a minha atrás com um olhar animalesco, o mesmo que faz quando está me dominando.
Mas mesmo que ele me mostre milhares de olhares irritados, eu não sou a Anastácia Stell e ele não é o Cristian Grey.
Os passos de Allan se torna mais próximos dos meus, eu sei que ele vai me pegar. Corro a todo o vapor, se ele me pegar e me levar para o quarto dele, eu vou contar onde Sophie está e isso não será nada bom, nem para mim e nem para ela. Allan corre a minha atrás por toda a universidade, até que entro em um mine beco numa rua próxima a universidade. A rua não tem saída, estou encurralada. Ele vem logo depois de mim, o olhar diz que ele vai me castigar e não será pouco.
Estou nervosa, meu coração bate forte enquanto observo Allan se aproximar. Sinto um arrepio percorrer minha espinha quando nossos olhos se encontram. Seu corpo está quente, e consigo sentir o calor irradiando dele enquanto se aproxima. Sua respiração parece mais intensa, como se estivesse tão ansioso quanto eu. Cada detalhe dele parece magnético, e minha mente parece estar em câmera lenta enquanto ele se inclina para me beijar. O toque suave dos lábios dele nos meus, como uma dança delicada entre desejo e ternura. Cada contato é uma troca de calor e promessas sussurradas sem palavras. Os sentidos se aguçam, o mundo desaparece, e só existe o momento mágico do nosso encontro. Nossos corações batem em uníssono, como se estivessem dançando uma melodia conhecida apenas por nós dois. Cada carícia é como uma nota em uma partitura de amor, criando uma sinfonia única que ecoa em nossas almas. É um momento onde o tempo parece congelar, e nos perdemos na doce magia do nosso amor ou loucura.
Tudo parece perfeito, o beijo parece perfeito, é doce e calmo, mas a palavra calma não existe no vocabulário de Allan. O beijo muda repentinamente, se tornando feroz e voraz. Allan aperta as minhas mãos por trás do meu colo e me prende com bastante força, me impedindo de escapar do seu aperto.
— Agora você vai me contar onde a Sophie está! — Allan sussura com bastante raiva em meu ouvido.
Minha respiração se torna ofegante e desesperada, Allan enfia as mãos dentro da minha calcinha, me deixando apreensiva com o que está prestes a acontecer.
— O que você vai fazer Allan? — sussuro num ofego desesperado quando seu dedo cumprindo e grosso, adentra sem nenhuma cerimônia dentro da minha boceta.
— Eu vou te dar prazer Picolina — Allan sussura enfiando de uma vez por todas o seu dedo em minha boceta, me arrancando um gemido forte e desesperado.
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Na Mira Da Bratva [Vol2: Anjos Sangrentos]
RomanceMikhail Petrov, é o filho bastardo do antigo Pakhan da Bratva. Antes de ser reconhecido como um Petrov, Mikhail sofreu nas mãos de seu padrasto drogando, tendo se tornado alguém sem alma nem coração. Sopy Cassano, é a filha única do capo da Camorra...