Capítulo Vinte E Três

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Mikhail Petrov

— Sophie! Eu não posso fazer isso, eu não consigo esquecer você — está bem! Isso foi muito desesperado e sem noção, como é que não posso esquecer alguém que conheci há alguns dias atrás.

O meu plano é fazer com que Sophie pense que me apaixonei por ela a primeira vista, ela precisa pensar que de algum modo eu não consegui me segurar por ter ela tão a minha mercê. Mas também, não posso parecer um psicopata totalmente obcecado por ela, preciso que isso pareça algo natural para os dois. Porra! Por quê Aleksander teve que me dar uma missão praticamente impossível? Poxa a vida, eu não sei como se conquista uma virgem. Eu já estou acostumado ser perseguido por mulheres, comer elas e matar logo em seguida, esse assunto de conquistar uma virgem não é para mim.

— Mas você precisa, para o seu próprio bem — ela tenta se afastar de mim.

Pobre Sophie! Ela pensa que eu sou uma espécie de pobre jovem universitário que está apaixonado pela filha do grande chefão, sem nem fazer ideia de que ela é princesa da máfia.

— Eu não vou deixar que o seu medo, acabe com essa química maravilhosa que existe entre nós — insisto mais uma vez e dessa vez, colo os nossos lábios sem deixar espaço para que ela não tente fugir de mim novamente.

Eu não sei o que estou fazendo ao beijar ela, mas eu quero que isso pareça uma espécie de prova de amor para ela. Os nossos lábios ficam colados e a sensação é tão incrível que não sei nem como, eu consegui ficar tanto tempo sem beijar alguém. Deslizo os meus lábios por entre os lábios dela, eles são macios iguais a dois algodões doces, capturo seu lábios inferior para a minha boca e o chupo com todo o prazer, Sophie ofega com isso e tenta acompanhar os meus movimentos. Deslizo a minha língua até o interior da sua boca e enrosco com a minha.

Porra! Essa sensação é tão boa que quero para toda a minha vida, as bocas duelam uma grande batalha tão forte para ver quem toma a posse, Sophie tenta colocar as mãos em meu pescoço, mas essa acção dela quase acaba com o clima, antes que as mãos dela cheguem em meu pescoço, passo as mãos dela para trás de um modo que ela não consiga se mexer. Eu não gosto que as pessoas toquem em mim, nem que fiquem colocando as mãos em meu pescoço. Eu sinto medo que isso vá acabar com todo o meu empenho, mas não posso deixar que ela encoste em mim.

— Ah! Mikhail, não podemos fazer isso — Sophie geme manhosa, ela diz que não podemos fazer isso, mas não faz nada para fugir de mim além de gemer e me deixar tomar o corpo dela.

— Claro que podemos, você quer, eu quero — sussuro beijando em seus pescoço.

Porra! Se ela continuar assim, gemendo o meu nome dessa forma, eu não vou me controlar e é bem provável que eu vá tirar a virgindade dela aqui mesmo.

— Não vejo nenhum mal nisso — sussuro aumentando a pressão em seu pescoço.

Mordo seu pescoço com vontade, não ao ponto de machucar ela, mas o suficiente para deixar uma marca nela. Sophie geme o meu nome e fraqueja em meu corpo.

— Eu quero ver você depois disso, diz que quer me ver — sussuro beijando seu pescoço ainda mais.

Ela está com a respiração ofegante e está totalmente fraca em meus braços, eu sei que ela vai aceitar me ver, eu só preciso que a minha marca fique no corpo dela ao ponto de abalar totalmente as estruturas dela.

— Eu não posso Harry, por favor, não faça isso comigo — ela está em conflito consigo mesma..

A boca dela diz não, mas o corpo diz que sim. Ela vai aceitar me encontrar, mesmo que isso vá contra todos os princípios dela.

— Vamos Sophie! Você sente isso tal quanto eu, você sente essa química explosiva existente entre nós, não pode negar, o seu corpo sente isso — sussuro com a voz grongue em seu ouvido.

O corpo de Sophie treme com as minhas palavras, ela está tão fraca, falta tão pouco para aceitar, eu só preciso ter paciência com ela, ela vai aceitar, eu sei que vai.

— Eu sinto, mas a minha família é muito perigosa — pronto, é só isso que eu preciso ouvir.

— Não se preocupe com isso, eu dou um jeito de ver você, só fique atenta no celular — sussuro mais dessa vez com um sorriso para ela.

Sophie concorda com a cabeça, ela está receosa mas está fraca demais para lutar contra mim, ela não vai recusar, depois desse encontro eu vou tirar a virgindade dela.

— Está bem, eu preciso ir agora — ela organiza seu cabelo com pressa e antes de sair do provador, dou mais um beijo nela.

[...]

Estou pensando  em como vou conquistar Sophie! Eu preciso de dois encontros no máximo, antes de levar ela para a cama. Eu preciso que na primeira noite que ficarmos juntos, engravidar ela, mas por via das dúvidas, vou usar o tempo que me foi dado. Meu irmão está sofrendo na Rússia, os japoneses estão implacáveis demais, não sei como vamos sobreviver caso eu não consiga engravidar Sophie, ela está tão apreensiva com o nosso relacionamento, mas sempre que coloco as mãos nela, ela dá uma falha no sistema e abre as pernas para mim, eu vou comer ela.

— Harry Cameron, como está o plano de conquistar a princesinha da Camorra? — Ivan fala com um sorriso nos lábios.

Ele tem andado muito relaxado agora, ele é tão idiota que não sei como é que conseguiu sobreviver aos treinos da Bratva, até se tornar um soldado do alto escalão.

— As coisas estão óptimas, estou com meio caminho andado — falo orgulhoso de mim mesmo.

Eu sou um homem que não está muito acostumado em conquistar mulheres, elas geralmente vêem até mim, Sophie! Ela a primeira mulher que tive que fazer um esforço para ter e mesmo sendo um aprendiz nessa área, eu já consegui que ela abrisse as pernas.

— Uhmmmm! Don Juan, já beijou ela? — ele é um idiota que adora me provocar.

Não posso contar para ele todos os mínimos detalhes sobre o nosso primeiro encontro, Ivan é inconveniente e pode de alguma forma deixar Sophie constrangida. Eu não estou preocupado com ela, mas no final de tudo, ela será a minha esposa e mãe do meu filho, preciso preservar a imagem dela ainda cedo.

— Não posso contar isso para você, é algo privado demias — retruco com um sorriso debochado nos lábios.

Ivan é fofoqueiro demais, não saber o que aconteceu comigo e Sophie, vai deixar ele totalmente sem sono.

— Seu chato e sem graça, qual é o problema de me contar o que fizeram? — ele parece uma criança birrenta.

Está chateado por não saber o que fizemos na loja, mas eu não posso contar para ele que, eu chupei a boceta de Sophie, num trocador de uma loja dentro de um shopping.

— Não sou chato, você é que fofoqueiro, mas só para matar um pouco da sua curiosidade, eu e ela nos beijamos — os olhos de Ivan se esbugalham de curiosidade.

Eu entendo ele, eu nunca beijei uma mulher na minha vida, eu geralmente transo com as mulheres sem nenhum tipo de contacto com elas, só existe contacto entre os nossos órgãos genitais.

Na Mira Da Bratva [Vol2: Anjos Sangrentos]Onde histórias criam vida. Descubra agora