⚜️TRES⚜️

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Esse capítulo pode ter um pequeno (ou grande) gatilho

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KIM NAMJOON

Alguns meses atrás, quando a máfia inimiga sequestrou meu marido, pensei inicialmente que eles ligariam para exigir algo em troca.

Achei que esse fosse o objetivo deles, pois sempre quiseram possuir territórios que apenas a Red Máfia detinha.

No entanto, já haviam se passado vinte e quatro horas e eles ainda não tinham entrado em contato.

Naturalmente, sabíamos quem o havia sequestrado. Tínhamos câmeras escondidas e espalhadas pelas ruas e becos onde membros da Red Máfia residiam.

Ao revisar as imagens, vimos claramente Lee Cheol-Min, junto com outros dois homens, encurralando meu marido e colocando-o em um carro preto sem placa, o que dificultou nossa investigação.

Lee Cheol-Min não era muito inteligente, mas conseguia o que queria da máfia inimiga por ser filho da segunda em comando da máfia rival.

Enquanto os outros estavam encapuzados, ele estava totalmente exposto.

Outra coisa que nos ajudou a localizar Jin foi o rastreador. Todos que entravam para a máfia colocavam um, mas não havia um lugar específico; ou seja, se o meu fosse no braço, o de Jeon poderia ser na perna. No entanto, apenas a pessoa e quem o aplicou sabiam sua localização. Seguimos o sinal do rastreador até um local distante, o que dificultou nosso rastreamento e levou mais tempo do que o habitual para encontrá-lo.

Mas nada que escapasse dos dedos ágeis de Félix.

Era uma pequena casa de dois cômodos, isolada das demais. Por dentro, poderia ser limpa e organizada, mas tudo o que eu via estava em preto e branco.

À frente, vi meu marido encolhido e amarrado em uma cama, no canto do cômodo.

Fui até ele rapidamente. Quando o toquei, ele se assustou e começou a chorar.

Ele não pedia...

Ele implorava para que não fizessem mais nada com ele, e naquele momento eu não entendi exatamente o que ele queria dizer.

Só me importei em chamá-lo. Ele só parou de chorar quando o chamei pelo apelido que dei a ele.

― Meu mundinho, sou eu, Namjoon.

Ele abriu os olhos de uma vez, virando-se para mim. Quando os outros tentaram se aproximar para ajudá-lo a se soltar, ele não quis.

Então eu mesmo o tirei de lá, deixando os outros cuidarem da "casa" e o levei embora.

Ele não queria fazer nada, não quis comer, nem tomar banho; apenas ficar sentado encolhido no sofá.

Eu não podia tocá-lo; podia sentar perto, mas sem tocá-lo.

Passamos o resto da tarde assim, e quando estava prestes a dar sete horas da noite, levantei avisando que iria tomar um banho.

Gastei mais tempo no banho do que o necessário porque tudo o que fiz foi chorar. Era doloroso demais para mim vê-lo naquele estado.

𝕼𝖚𝖆𝖓𝖉𝖔 𝖆 𝖒𝖆́𝖋𝖎𝖆 𝖈𝖍𝖆𝖒𝖆 . - 𝕵𝖎𝖐𝖔𝖔𝖐  [⚜️]Onde histórias criam vida. Descubra agora