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PARK JIMINTreze de outubro deixou de ser uma data alegre e comemorativa para mim quando eu estava completando meu décimo quinto aniversário. Todo ano, minha mãe fazia questão de celebrar. Não tínhamos muito dinheiro, então sempre comemorávamos em casa de maneira simples.
Porém, naquele ano, minha mãe tinha guardado algumas economias e decidiu alugar um pequeno espaço no centro da cidade para uma celebração diferente. No início, tudo estava lindo; a decoração estava ao meu gosto, predominando as cores roxo e amarelo em todas as lembrancinhas e até mesmo no bolo.
Cantamos os parabéns, cortamos o bolo e dançamos ao som da música alta e melodiosa.
― Mamãe, vou ao banheiro, ok? Já volto.
Avisei enquanto me retirava. O banheiro não era distante. Fiz minhas necessidades, lavei as mãos e, enquanto as secava, me assustei ao ver a porta ser aberta rapidamente.
Um homem alto e forte entrou por ela. Devia ter cerca de trinta anos.
― Olá, rapaz. ― Ele me cumprimentou.
― O-Olá. ― Respondi, gaguejando ainda abalado com o susto.
― Você é o aniversariante, né? ― Perguntou enquanto fechava a porta atrás de si. ― Não tenha medo, conheço sua mãe, somos amigos. Pode confiar em mim, vim aqui apenas para lhe dar seu presente.
Entendam, eu tinha acabado de completar quinze anos na época e não conseguia diferenciar os olhares que eram direcionados a mim, como o que ele estava lançando naquele momento. Ele se aproximou de mim, tocou nos meus ombros, apertou os mesmos e, de repente, com uma rapidez absurda, me jogou no último box do banheiro que havia ali. Eu estava assustado.
Ele usava uma força absurda para me manter sentado, mas não havia necessidade disso, pois eu sequer conseguia me mover, estava em choque.
Levou cerca de dois minutos para me recuperar do choque e, em seguida, comecei a gritar.
Em vão.
Como já tinha dito, a música estava alta, então ninguém me ouviu.
Ele fez o que quis comigo e depois saiu correndo de lá, deixando-me jogado no chão.Não sei quanto tempo fiquei lá, apenas consegui ouvir a voz da minha mãe gritando em desespero quando me encontrou. Logo depois, meu pai apareceu e me tirou de lá.
Senti todos os olhares dos convidados desconhecidos sobre mim, que tinha as roupas rasgadas e sujas. Não respondi a nenhuma pergunta dirigida a mim; o horror pelo qual passei rodava em um looping na minha cabeça. Meu pai me deixou no quarto para que eu me banhasse e trocasse de roupa.
Fiz tudo no automático. Me joguei na cama e me permiti chorar até cair no sono. Demorei muito tempo para me recuperar e tentar agir; naquela época, meu irmão não morava comigo, mas com nossa avó.
Quando estava prestes a completar dezessete anos, meu pai foi embora, e minha avó mandou Jihyun para morar comigo e minha mãe.
Não posso dizer que foi algo bom, porque ele veio apenas para ser um fardo a mais para eu carregar, porém ele me ajudou no sentido de 'vingança'.
Quando certa noite ele me encontrou chorando no meu quarto, ele me disse que conhecia alguém que poderia me ajudar.
Ahn Bo-Hyung tinha uma academia de luta clandestina - não me pergunte como meu irmão conhecia - e lá eu pude aprender tudo que sei hoje quando quero dar um jeito em alguém.
Depois de quase um ano treinando e me esforçando para superar tudo, conseguimos encontrar o desgraçado que me abusou; ele vivia tão perto de mim.
Armamos uma emboscada para ele, e ele caiu como um bebê.
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𝕼𝖚𝖆𝖓𝖉𝖔 𝖆 𝖒𝖆́𝖋𝖎𝖆 𝖈𝖍𝖆𝖒𝖆 . - 𝕵𝖎𝖐𝖔𝖔𝖐 [⚜️]
FanfictionPark Jimin universitário 24 anos Jeon Jungkook mafioso 26 anos. Por conta de uma dívida ― que não é sua.― Park Jimin se vê no meio da maior máfia da cidade de Seul , a Red máfia, onde Jeon Jungkook é o chefe. Porém Park Jimin não é qualquer um. E...