Cap 23

80 6 0
                                    

Elisa carter

Acordei pela manhã, com o meu despertador tocando, esfreguei meus olhos com as pontas dos dedos, ainda sonolenta.. abri meus olhos devagar e eles foram direto para as horas vermelhas no relógio em cima da minha escrivaninha, que marcavam 5:35 da manhã.

Me levantei, sentando na beirada da cama, e logo em seguida passei as mãos pelo meu longo cabelo escuro, o tirando do meu rosto.

Hoje era segunda feira, dia de entregar a minha redação. Eu não sei se ficou tão boa assim, mas foi a única coisa que consegui pensar, infelizmente. Eu escrevi mais um pedaço ontem a noite, quando entrei para a minha casa, e com aquela parte, deve ter dado duas folhas, quando eu imprimir.

" O problema do amor na adolescência, é que o adolescente em si, não tem tanta maturidade como pensa ter, não é tão forte como pensa ser, não é tão seguro como pensa ser, não é tão corajoso como pensa ser, não é tão certo como pensa ser. Sabe por quê? Porque o amor nos deixa cego, nos deixa incertos, indecisos, magoados, fora de controle, alegre, sentimental, carente e com incertezas enormes. Já ouvi falar que os pais pode ser um "problema" na vida do filho, quando ele está apaixonado, porque o filho quer fazer tudo incerto, sem pensar, e os pais interferindo nisso, acabam saindo como se fossem o problema na vida dos filhos.. as vezes tem pais que proíbem, que põem o filho longe de seu amor, e isso acaba o machucando ainda mais. O amor na adolescência é um risco que muitos escolhem fazer, o amor na adolescência pode te destruir por completo, nunca mais te fazer acreditar no amor novamente, mas ele também pode te curar, te levar a lugares incríveis, fazer seus dias serem melhores e mais alegres, pode te fazer se uma pessoa boa, uma pessoa alegre e carismática, pode fazer seus olhos brilharem e seu sorriso ser o mais lindo desse mundo.. O amor não é tão ruim assim, é só saber amar. "

Eu coloquei minha redação para imprimir, enquanto eu tomava banho. Então alguns minutos depois, sai do banheiro, enrolada na minha toalha. Vi que já tinha imprimido as folhas, então as peguei e grampiei, e logo em seguida pus em uma pasta preta, para não amassar.

Joguei a toalha sobre a cadeira de minha escrivaninha, e pus um short e saia preto, uma blusa de manga de gola alta, minha bota, e um casaco cheio. Peguei minha luva e touca também. Deixei meu cabelo escorrido por minha cintura, pus a touca, peguei minha mochila e a pasta e desci as escadas.

Encontrei Sra. Couten fazendo mini cookies na cozinha, e eu logo em seguida sorri, sentindo o cheiro maravilhoso.

- Que cheiro bom, Sra. Couten. Eu disse sorrindo e me aproximando do balcão da cozinha, aonde a mesma estava perto.

Sra. Couten- Aí, que bom que gostou. Ela disse passando o punho na testa.

Realmente parecia delicioso.

- Cadê meus pais?. Perguntei, vendo que eles não estavam em casa.

Sra. Couten- Eles foram na casa da sua avó, querida, aqui pertinho, você sabe. Voltam depois do almoço. Ela disse ainda concentrada nos cookies.

Eu apenas assenti e sentei em cima do balcão, abaixando meu olhar para o chão.

Sra. Couten- O que foi, querida?. Ela disse franzindo a testa, e pegando o pano de prato em cima do balcão para secar suas mãos.

- Nada, apenas estou pensando. Eu disse voltando meu olhar para ela.

Sra. Couten- Pensando em que?. Ela perguntou, parecendo preocupada.

- Doce paixão -  | D.P | ( CONCLUÍDA ) Onde histórias criam vida. Descubra agora