Cap 40

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Ethan James

O contexto.

Atravessei a porta do escritório de meu pai, assim que Sra. Bekeve disse que ele estava me chamando. Eu fiquei com um pouco de receio e meu estômago embrulhou, assim como engoli em seco, pois eu sabia que tudo que acontecia naquele escritório, não era bom.

Eu bati na porta, e alguns segundos depois, ele autorizou eu entrar. O mero silêncio de alguns segundos se instalou no local, logo depois que me sentei na cadeira em sua frente.

Richard- Você precisa fazer algo, Ethan.

Eu perfurei meus olhos no dele, e cruzei minhas mãos sobre o meu colo. - O quê?. Eu sabia que não era nada bom.

Richard- Bom.. Ele soltou sua respiração, encostando suas costas em sua cadeira. - Eu tenho visto, que você e Victoria ainda estão muito devagar, e acredito que sei o motivo disso.

Eu sorri.- É, pai. Eu também sei o motivo disso, é porque eu amo outra pessoa, e sempre vou amar essa pessoa.

Richard- E é por isso que você vai parar de amar. Você vai terminar com essazinha, Ethan.

Eu dei uma pequena risada sarcástica. Eu não acreditava naquilo que eu estava ouvindo. Eu não vou terminar com Elisa, eu amo ela, ela é dona e sempre será dona de todo o meu amor, e todo o meu coração.

- Pai, você está louco. Eu não vou terminar com ela de jeito nenhum.

Ele levantou de sua cadeira, e deu um tapa agressivo em cima de sua mesa, o que fez eu me assustar, e jogar meu corpo para trás. Ele inclinou seu corpo para a frente, e apontou seu dedo em meu rosto.

Richard- Eu te sustento, Ethan. Eu que banco tudo para você você. Eu que pago seus cartões de crédito todo mês. Eu que te crio. Você mora de baixo do meu teto, Ethan, então você vai fazer o que eu mandar você fazer, porque é só eu simplesmente estalar os dedos, e você perde absolutamente tudo que você tem em segundos. Você quer isso?, ou você prefere apenas se comportar, e fazer o que eu digo para você fazer?. Eu sei o que é melhor para você, filho. Eu que sei.

- Você sabe o que é melhor para você, pai, não para mim.

Ele cerrou os dentes, e o punho, e quando eu menos esperei, senti meu rosto queimar, minha visão escurecer, e o gosto de sangue em meu lábios. Seu soco me acertou, e a única coisa que eu conseguia sentir nesse momento, era ódio. Ódio de meu próprio pai.

Eu virei meu rosto para ele outra vez, e travei meu maxilar, me sentindo um idiota e inferior diante dele.

Ele pegou seu celular, e colocou em minha frente. E com lágrimas nos olhos, eu peguei o de sua mão, digitando o número do amor da minha vida.

- Alô?

Sua voz era tão doce.. tão única. Eu levei minha mão esquerda até o meu peito, tentando suportar a dor que eu sentia em meu coração. Isso é tudo tão injusto.

- Elisa..

Eu não consigo.. eu não consigo. Isso é tão doloroso. Meu pai semicerrou os olhos, e chegou seu corpo ainda mais para frente, me fazendo engolir em seco.

- Doce paixão -  | D.P | ( CONCLUÍDA ) Onde histórias criam vida. Descubra agora