- Doce paixão - | D.P | ( CONCLUÍDA )

Cap 36

Elisa Carter

Primeiro dia de aula em Londres.

Aqui estava um caos, a Dona Lucy estava medindo o meu uniforme em meu corpo, enquanto eu arrumava o meu cabelo, passava apenas um simples gloss em meus lábios e pegava os meus materiais para pôr em minha bolsa de lado preta.

A blusa do uniforme era branca de botão, que se acompanhava de uma gravata azul.. A saia era azul forte, como a gravata, em meus pés tinha uma meia branca que ia até o meu joelho, e uma sapatilha preta. Meus cabelos estavam soltos, fazendo eles baterem sobre minhas costas, cintura e bunda, e escorrer sobre o meu rosto.

Meu pai estava se arrumando para o primeiro dia na empresa, ele estava elegante, com roupas sociais.

Jorge- Querida, o Marcos já está te esperando lá fora, se apresse.

- Quem é Marcos?. Perguntei baixo, fazendo apenas a Dona Lucy que estava ajeitando a minha saia, ouvir.

Lucy- É o seu motorista particular, querida. Ela exclamou, apenas para eu ouvir também, e isso fez meus olhos se arregalarem.

Motorista? Meu motorista particular? Agora para todo lugar que eu querer ir, esse homem vai ir junto?, e o meu carro? E minha privacidade? E minha liberdade?.

Eu apenas abaixei os meus olhos, não permitindo minha boca se abrir para confrontar o meu pai.

Eu peguei minha bolsa, e pus em meu ombro direito, e saí pela porta praticamente correndo, encontrando um enorme carro preto brilhoso, os vidros eram todos escuros, não permitindo absolutamente ninguém de fora, ver o que está dentro.

Ele se aproximou de mim, me fazendo engolir em seco. - É.. É.. Não terminei de falar, pois fui interrompida ao ver seus lábios esticados em um sorriso, e isso fez eu franzir o cenho no mesmo instante.

Marcos- Queria me apresentar, me chamo Marcos, vou ser seu motorista particular, irei te levar e acompanhar para todo lugar que deseja, senhorita Carter. Ele esticou sua mão para frente, e eu a apertei, com um sorriso nos lábios.

- É um prazer conhecer o Senhor, e pode me chamar de Elisa, acho que não tem necessidade de me chamar de senhorita. Eu dei uma pequena risada, e ele assentiu, abrindo a porta para mim, fazendo eu adentrar.

Ele parou o carro, fazendo eu me despertar dos meus pensamentos e olhar em sua direção. Ele inclinou seu rosto para trás e fez sinal de positivo com a cabeça, fazendo eu entender que tínhamos chegado no nosso destino.

Ele desceu do veículo que estávamos, e caminhou até a porta onde eu estava, e a abriu, fazendo eu descer logo em seguida.

Eu parei em frente o colégio, onde estava literalmente lotado de adolescentes que pareciam ter a mesma idade que eu, eu vi vários grupos sentandos no gramado do campus, que inclusive era imenso. Tinha pessoas dançando, tocando violão, treinando algum tipo de esporte que eu não conhecia..

O nome do colégio ficava em granito no grande muro marrom: " Colégio Franklin Saidy, CFS ". Meus olhos estavam em todo o canto, enquanto eu andava no caminho de pedra que dava para o enorme portão principal, e era longe da entrada.

Até que alguém esbarrou em mim, tão forte que me fez cair no chão, junto da pessoa. Eu rir sem graça, enquanto me levantava, me limpando. Percebi que era uma garota, uma linda garota loira, dos olhos verdes.