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Lisa Wallace

— Vocês não entendem? Não foi um animal de floresta que me atacou, vocês não vão fazer nada a respeito disso, seus imbecis?! — gritei na cara deles.

— Senhorita, peço que se acalme caso não queira passar a noite numa cela. — um homem alto e forte me disse friamente.

— Não será necessário, tratamos do assunto. — por pura magia brotaram 2 homens jovens mostrando seus distintivos.

Certamente eles eram os policiais mais gatos que eu havia visto em toda a minha vida.

O mais alto, tinha uma franja diferente que o caía super bem, já o outro ao lado não tinha franja e por sinal ele era bastante atraente.

— Quem mandou vocês aqui? — o policial questionou julgando os 2, suponho que seja pelo aspeto jovem dos mesmos.

— Nosso chefe, Paul Singer, caso queira ligá-lo — o mais baixo entrega-lhe um papel com um número e sorri.

— Não será necessário. — ele deixa a sala.

— Eai lindinha, qual o problema de hoje? — na mesma hora em que ele pisca para mim, o homem ao lado dá-lhe uma cotovelada querendo o chamar a atenção.

— É esse tipo de policiais que este estabelecimento contém? — cruzo os braços — Bom queridinho, a próxima vez que me chamar de lindinha te darei um chute nas bolas que fará você nunca esquecer da lindinha aqui. — sorrio para o mesmo que me olha surpreso.

— Meu colega Wiliam estava apenas brincando, certo? — o de franja o olha novamente.

— Sim, sim. — ele se recompõe.

[...]

— Você acha que um fantasma te atacou? — o tal de Wiliam que estava dando em cima de mim questionou.

— Podem me achar louca ou algo do tipo, mas eu acho que foi um demónio. — quando soltei a palavra "demónio" os olhares dos dois se chocaram, pareciam saber do assunto.

— Nos conte mais sobre isso. — o de franja me olha preocupado.

— Não me acham louca? — eles balançam a cabeça negativamente. — Ontem à noite eu estava andando pela floresta quando de repente essa coisa me colocou contra uma árvore. — suspiro. — o mais estranho foi o que esse demónio me disse.

— E o que ele te disse? — o tal Wiliam questionou.

— Ele disse que minha alma está morta e que eu acabaria sozinha. — os encaro. — Sinceramente eu não me importei, só vim à polícia por que em seguida o filho da mãe ameaçou a minha irmã. Ela é a única família que me resta e eu não deixarei que toquem com um dedo nela. — passo a mão pelo cabelo.

— Parece o Dean comigo. — ele ri apontando para o mesmo ao lado dele.

— Seu nome não era Wiliam? — arqueio a sobrancelha voltando meu olhar para o mesmo.

Os dois começaram a gaguejar e disseram que era o segundo nome, porém eu não fui na lábia deles. Estes dois escondiam algo.

— Eu não caio nesse papo furado, é bom que desembuchem caso não queiram acabar com uma bala na testa. — ameaço.

— Calma, fera! — o suposto Wiliam levanta as mãos como forma de rendição.

𝘓𝘢ç𝘰𝘴 𝘥𝘰 𝘋𝘦𝘴𝘵𝘪𝘯𝘰 - 𝘋𝘦𝘢𝘯 𝘞𝘪𝘯𝘤𝘩𝘦𝘴𝘵𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora