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SAM WINCHESTER

Éramos 5 nesta cidade completamente destruída.

— Que dom você tem? — questionei à loira.

— Eu consigo mover coisas com a mente.

— E você? — questionei à morena.

— Não consegui identificar muito bem ainda.. — ela me olhou entristecida.

— E Você? — questionei ao único homem ali, um soldado.

— Prevejo as mortes antes de elas acontecerem. — ele me olhou sério.

— Parece que temos algo em comum. — sorri fraco.

— Eu vou embora. — a garota que mata tudo que toca disse.

— Ei. — a chamei a atenção. — Precisamos ficar unidos.

— Unidos? Você acha que eu sei o que é isso? Eu matei a minha família sem entender o por quê de a ter matado. — ela me olhou. — Entende como é sufocante não poder ter contato físico com alguém?

— Daremos um jeito, todos juntos.

— É fácil pra você falar quando não é você que tem essa maldição, esses poderes não são porra de dom nenhum.

Ela saiu andando em direção à floresta, eu tinha que a impedir.

— A cidade está cheia de demónios, vai acabar morta! — gritei.

— Eu não ligo! — ela gritou de volta e saiu andando.

Ela iria morrer com certeza, se Azazel nos juntou a todos aqui, ele não nos deixará simplesmente ir embora.

Azazel está tramando algo, por que nos juntou a todos?

— Qual o seu nome? — questionei ao soldado.

— Lucas.

— Pessoal, vamos escolher um lugar pra ficarmos. — disse andando.

— Aquela casa ali, parece boa para todos nós. — Lucas apontou.

Era das maiores casas dali, porém estava velha e destruída como todas as outras mas pelo menos ainda tem um telhado.

Caminhamos até ela e adentramos, a porta estava tão velha que fazia um barulho alto ao abrir, a casa estava suja mas confesso que esperava que estivesse muito mais.

— Gente, vamos todos colocar sal em todas as janelas e portas, tudo que possa dar a possibilidade de um demónio entrar. — disse tirando sal dos armários.

— Tudo bem. — eles disseram enquanto pegavam nos sacos de sal.

[...]

Já anoitecendo, senti barulhos estranhos vindos de um cómodo da casa, eu e Lucas fomos até lá correndo, parecia uma briga.

— Eu vou ganhar! Eu não vou morrer, eu fui a escolhida! — a loira dizia.

— Por favor, pare. — a morena implorava.

— O que está se passando? — entrei no cómodo e a mesma olhou com raiva para mim.

Ela me jogou na parede me fazendo ficar preso lá.

— Se acalma, é isso que ele quer, não entende? — disse calmamente.

— Não, Sam. — ela gargalhou. — Apenas um de nós vai sair daqui vivo, apenas um será escolhido, ele me disse. Eu serei a escolhida!

𝘓𝘢ç𝘰𝘴 𝘥𝘰 𝘋𝘦𝘴𝘵𝘪𝘯𝘰 - 𝘋𝘦𝘢𝘯 𝘞𝘪𝘯𝘤𝘩𝘦𝘴𝘵𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora