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LISA WALLACE

Entrei cautelosamente na toca dos vampiros, sem que ao menos eles percebessem. Vampiros sabiam se divertir, eles estavam bebendo, dançando e ouvindo música aos altos berros, e estavam principalmente se aproveitando daquela pobre garota.

Esperei uns minutos e todos eles foram lá dentro, de repente eles ficaram sérios, pareciam ter visto um fantasma.

Aproveitei esta oportunidade e me aproximei da garota que me olhava arregalada com medo.

— Shh, tá tudo bem. — coloquei meu indicador em minha boca dando a entender para que ela fizesse silêncio. — venho ajudar.

— Se eles te pegam, você tá ferrada.. — ela disse sem forças.

— Se eles me pegarem o Deanzinho surta de vez e mete o louco, eles que tentem a sorte. — sorri para a mesma.

— Quem? — ela me olhou confusa.

— Você não conhece. — digo tirando a faca que estava em minha bota.

Felizmente.

Comecei a cortar as cordas que prendiam a garota na árvore, a fazendo ficar livre novamente. Ela não tinha muitas forças, teria que a ajudar a pular a porra do muro.

Coloquei seu braço em meus ombros a ajudando a andar, a adrenalina estava tomando conta de mim, ia ferrar muito se eles decidissem sair de lá de dentro agora.
John não estava fazendo porra nenhuma ainda, nem recuperando o Colt nem ajudando ninguém.

Chegamos perto do muro e tirei seu braço de meus ombros e olhei em seus olhos.

— Consegue se manter em pé? — disse olhando para o redor confirmando de que não haveria ninguém.

— Mais ou menos, mas dá pra sobreviver. — ela sorriu fraco.

— Ótimo, você tem que pular o muro. — ela olhou para o muro que era um pouco alto e depois olhou para mim. — eu vou te ajudar.

Fiz pé de ladrão e a mesma pegou balanço para pular o muro, ela lá de cima olhou para a casa dos vampiros horrorizada e depois para mim.

Merda, eles saíram.

— VAI! — gritei para a mesma.

— E você?! — ela disse com os olhos lacrimejados.

— Eu me viro, foge! — olhava a cada segundo para eles que se aproximavam mais. — se precisar de ajuda tem um homem chamado John aí perto! — ela assentiu e foi embora.

Nem a pau que eu conseguiria pular esse muro sozinha.

— Vamos! — abri os braços — Querem meu lindo pescoçinho? — mostrei o mesmo. - venham pegar. — sorri diabolicamente.

Um deles veio até mim andando, sem ele perceber molhei a faca no frasco de veneno e esperei até ele vir.

— Você é tão apetitosa, meu bem. — ele cheirou meu pescoço.

— É, Dean Winchester acha o mesmo. — sorri quando ele me olhou incrédulo.

— Winchester? — ele me olhou com ódio.

— É, já pensou o que seria quando ele souber que quer encostar na mulher dele? — gargalhei.

— Ele não virá a tempo de te encontrar viva, vadia! — ele agarrou em meu braço.

— Uouu! — ri — ainda não, lindinho. — a mão que segurava a faca estava escondida em minhas costas, em um movimento rápido enfiei a faca em seu abdómen.

𝘓𝘢ç𝘰𝘴 𝘥𝘰 𝘋𝘦𝘴𝘵𝘪𝘯𝘰 - 𝘋𝘦𝘢𝘯 𝘞𝘪𝘯𝘤𝘩𝘦𝘴𝘵𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora