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Bailão

Yarin

🥀

Yarin - Porra - reclamei depois de acabar de chegar em casa e me sentar no sofá.

Abner - olha a boca - extremeci toda no sofá pelo susto que esse canalha me deu.

Yarin - arrombando do caralho. - ele gargalhou.

Abner - então me diga, porque entrou resmungando em casa. - sentou do meu lado.

Yarin - é só essa porra de transporte públicos que me matam - voltei a deitar a cabeça para trás no sofá.

Abner - e porque ainda anda de transportes?

Yarin - porque infelizmente é o meu destino.

Abner - então eu vou mudar seu destino - levantei a cabeça e olhei para ele - se você aceitar, tenho a certeza que o Sapão aceita também.

Yarin - não creio - arregalei os olhos surpresa. - não posso aceitar, Abner.

Abner - e porque não?

Yarin - o carro é seu. Seria abuso demais da minha parte.

Abner - não exagera, Yarin. - baguncou meu cabelo - e sem falar que o carro está parado então seria ótimo para mim ter alguém que pode lhe dar um uso diário.

Yarin - de verdade que não se importa?

Abner - se cuidar bem dele eu até agradeço, garota. - riu.

Puxei seu braço e o abracei agradecendo um monte.

Abner - logo de noite eu te dou a chave do carro.

Yarin - logo de noite? - perguntei sem perceber o porquê da data específica.

Abner - sim, no baile. - respondeu óbvio.

Yarin - mas eu não vo... - me interrompi a mim mesma quando percebi o que tinha acontecido.

• • •

Yarin - ALANA - gritei assim que ela chegou em casa.

Alana - oi - respondeu com cara de burra mansa.

Yarin - que história é essa de baile? - perguntei irritada.

Alana - baile? - ela ainda fazia a sonsa.

Yarin - eu não vou. - avisei.

Alana - ah mas vai. E de hoje não passa.

Yarin - Lana - a repreendi.

Alana - Yarin - me repreendeu de volta.

Lina - parem de bagunça e me deixem em paz essa noite, porra. - minha avó xingou.

Alana me olhou com a cara desafiadora porque eu não tinha outra opção.

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