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Vamos de pagodin

Yarin

🥀

Acordei eram por volta das 11 da manhã mas acabei por ficar na cama aproveitando para o corpo descansar e também para pensar.

Ontem eu sei que quase rolou um beijo entre mim e o dono da favela.

Foi a sensação mais estranha que eu senti em toda a minha vida, parecia que algo me puxava para ele como um imã, imensamente forte e potente que me arrastava para ele. Como se eu pertencesse a ele.

Mas felizmente percebi a tempo o erro que eu cometeria. Beijar o dono de um morro com certeza estava nas coisas que eu sabia que eram para eu não fazer nunca na minha vida.

DK, porque você não sai da minha cabeça desde que eu acordei? E porque é que eu tenho uma sensação estranha em meu peito?

Enfim, não iria ficar o dia inteiro pensando nisso, então me levantei e segui sem rumo pela casa.

Yarin - bença, vó. - falei para ela quando entrei na cozinha e vi que ela estava lá.

Lina - deus abençoe - me abraçou - e essa carinha de sono aí. Como que foi a noite?

Yarin - foi boa. Mas meu corpo não está habituado a isso - sorri - cadê Alana?

Lina - está no banheiro. Acordou e foi direta para lá.

Alana - é mentira, eu já estou aqui - entrou na cozinha enrolada em uma toalha de banho.

Yarin - vai se vestir sua porca - brinquei com ela.

Alana - e vocês as duas se arrumem que vamos no pagode - avisou.

Lina - da dona Isabela?

Alana - sempre.

Elas animaram e eu animei junto e nos arrumamos as três juntas.

• • •


Abner - Quem são essas três gatinhas que eu estou vendo? - falou ao entrar em casa - não sei se vou deixar vocês saírem de casa assim.

Alana - Cala a boca e vamos - reclamou e passou por ele saindo de casa.

Abner - é doida, ela - fez em gesto com a mão e partimos todos para o carro dele já que ele insistiu que tínhamos que ir todos juntos.

Lina - estamos esperando por quem? - vovó perguntou quando já fazia algum tempo que estávamos fora do carro e Abner não deixou a gente entrar.

DK - por mim, dona Lina. - ele apareceu e abraçou minha avó.

Que merda, era óbvio que ele vinha. Como que eu fui me esquecer que ele sempre está presente em todo o lugar?

Lina - aí meu filho. - levou a mão ao peito - você é doido de me assustar assim..

DK - me desculpa, vó.

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