Vitórias boas
Derick
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Meu pai, eu, HT, Abner, Lionel e outros 35 vapores nos reunimos ao final da tarde para ter a última conversa, aproveitamos também para jantar.
Arthur acabava de contar mais uma vez sobre o plano, apenas para o rever antes da ação.
HT: eu só tenho uma questão... Como que o senhor sabe dos passos que eles vão dar? - fez uma boa observação.
Agora todos encaramos o meu pai com curiosidade.
Arthur: Bom... - suspirou - eu fui forçado a sumir. E aí é que está. Eu sumi tão bem que sempre estive por perto e nem vocês viram. Eu sempre observei todos vocês, sempre observei o movimento e se vocês estavam se saindo bem. Mas assim como observei vocês, também observei a sua mãe. - apontou para mim - a pessoa que me fez ter que sair da minha casa. E bom, não foi difícil ter um infiltrado no meio deles que me passa todas as informações. - deu de ombros - eles são muito burros.
Lionel: Então é por isso que o senhor sabe de tudo e de como eles têm intenções de nos atacar. E o seu infiltrado, vem com eles hoje?
Arthur: Isso mesmo. Ele vem, é ele que vai por cada coelho na sua toca. E na hora certa irá agir com a gente. - ele se levantou da mesa - está na hora de agir.
Lançamos o aviso de recolha na favela e demos todos uma volta para ver se os moradores estavam todos em segurança.
Depois fomos nos esconder e esperar pela hora certa de atacar.
Meu pai, eu, HT e Abner, estávamos todos escondidos na mesma área... Em volta da minha casa, era onde eles queriam atacar.
Recebemos o sinal quando eles começarem a subir o morro e a se posicionarem.
Dava tudo para conseguir ver a cara da minha mãe ao perceber que a favela está completamente em silêncio.
Maria: É impossível. Não passa uma alma viva nessa favela. - escuto a voz dela. - olha, nem esse porra tem uma luz acesa na casa?
Quando ela diz isso, lembro que através do meu celular consigo ter o controle das luzes em casa, então me apresso em ligar uma luz... Do meu quarto.
Maria: Olha! Fez-se luz. - disse com um tom de vitória.
TK: realmente tem dias em que a favela é muito parada... Mas hoje tá absurdo de parada. - resmungou.
Maria: Não é importante agora, quem nós queremos está em casa! Vamos agir. - deu ordem.
DK: Quem vocês querem está aqui! - saio do meu esconderijo. - Então? Está com saudades, Mamãe? - ironizo.
Os três idiotas viraram na minha direção lentamente.
Até posso dizer que foi comico.DK: O que, perderam o pio?
Maria: Como... - engoliu em seco - como voc... - não consegue terminar a frase.
Arthur: Como ele sabia que você vinha? - apareceu junto dos outros dois. - Simples, eu contei.
Maria: Não é possível, isso só pode ser um pesadelo! - ela coloca as mãos na cabeça e começa a andar de um lado para o outro.
De repente Fabiano levanta a arma para meu pai, que é protegido por Heitor. Mas TK também aponta a sua arma para Heitor e Abner o protege. Por último minha mãe aponta a arma para Abner eu para ela.
Foi tudo em questão de segundos, as armas, os gatilhos a serem destravados e as reações que tivemos.
DK: Não tão fácil, Maria! Acabou para você. - aviso.
Maria: Aaaa - surta - porque eles não agem?
Arthur: Eles quem? Os seu aliados que foram colocados estrategicamente em alguns lugares? A, esses já devem estar em outra dimensão. - responde simples e debochado.
Vejo a expressão da minha mãe mudar e a respiração dela ficar mais pesada. Todos esperamos pelos próximos passos dela.
Maria: Vocês são um filhos das putas que eu não suporto mais. - começou a surtar. - a porra de um homem que conseguiu o seu sucesso e virou podre de rico e de poder. E um filho que segue os passos do pai. E eu? Onde eu fico nessa história? Sempre a esposa troféu..sempre a que não consegue nada, sempre a fica atrás do poder dos outros. Vocês são uns imprestáveis que acabaram com a porra da minha vida. Eu vos odeio tanto. - ela fala aos prantos e encarando o chão. Mas logo ela sobe o seu olhar sombrio - E a agora eu vou acabar com a vossa.
Ela gritou e logo uma troca de tiros intensa começou.
Ela disparou o primeiro na direção do meu pai, TK e Fabiano foram na sua e também dispararam as suas armas contra nós.
Não tive tempo para muito, apenas me escondi com conseguia e atirava em cego...
Quando consigo ter um pouco da visão deles, vejo meu pai caído mas ainda disparando.
O exato momento em que ele acerta Fabiano no meio da sua testa fica gravado em minha cabeça.
Percebo o sangue manchando as roupas de Arthur e percebo ser muito...
Não
Não
Não
Saio do meu esconderijo e descarrego as minhas últimas balas na minha mãe e em TK, que cai duro no chão.
DK: LEVA O MEU PAI DAQUI, VAI NO POSTINHO, FAZ ALGO. - grito para Abner que segue as minhas ordens.
Olho para maria e ela está no chão, encostada num carro. Está rodeada de sangue, mas ainda rindo da situação.
Maria: Você vai perder, Derick. Vai perder o seu pai assim tão fácil. E adivinha, eu que atirei. - ironiza - e vocês, ainda tentando me matar, acertam balas mas nenhuma certeira. - rio - vaso ruim não quebra.
Derick: Vaso ruim quebra! - pego na minha arma de reserva que deixava em minha cintura.
Maria: vai matar a sua própria mãe, Derick? Espero que saiba que isso te dá a passagem gratuita para o inferno.
Derick: Então te vejo no inferno, mamãe! - destravo a arma e disparo... Disparo 7 vezes em seu coração.
E logo de seguida eu caio.
Caio no chão completamente devastado...
HT: Acabou, Derick. O pesadelo acabou. - ele fala mas não escuto totalmente. Eu preciso dela, preciso do abraço dela e do carinho dela.
DK: A yarin. - é a única coisa que eu digo.
HT: Ela está bem, irmão. Vamos buscar ela amanhã! - me ajuda a levantar - agora vamos ver como o Arthur está!
O meu pai!
Ele estava ruim.
DK: Oh merda! O meu pai. - desato a correr pelo morro a baixo até ao postinho.
• • •
Arthur: Eu não poderia perder essa batalha. - ele fala deitado na maca, ligado a aparelhos e com o corpo bastante enfaixado.
Felizmente, ele não correu risco algum e as 3 balas que entraram no corpo dele não atingiram nada grave, o que só o fez passar pela cirurgia da remoção.
E em menos de 5 horas ele já estava acordado e digamos que bem... Provavelmente receberia alta amanhã ao final da tarde, depois de fazer 12 horas de vigia.
Arthur: Descansa um pouco e depois vai buscá-la, ele precisa estar de volta. - pediu.
Derick: E eu preciso dela...
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Destinos Cruzados
RomanceO destino de Yarin e DK já estava escrito desde a primeira vez que eles se viram quando mais novos. 15 anos depois eles voltam a se cruzar. Com tantos obstáculos, brigas, sustos e decisões, será que os destinos se cruzaram para o resto da vida?