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Abre olhos

DK

🔥

Já havia passado um par de dias e aquela vagabunda não saía nunca da minha cabeça.

E eu não saía da boca.

O que me acompanhava estes dias era uma loira que chupa como ninguém e a porra da maconha.

Perco as contas de quantos fumo por dia, mas é a única coisa que me deixa leve por tempos.

Na verdade, fiquei realmente abalado com tudo o que aquela vagabunda fez e já nem do meu morro eu cuido, está tudo nas mãos do Heitor.

Hoje não era diferente.

Fumava um Beck na minha salinha na boca e enrolava outro.

Estava descontraído demais para algo me importar a essa hora.

De repente, a porta abre com força e vejo um homem entrar por lá carrancudo.

O meu pai.

Esfrego os olhos para tentar apagar essa brisa, mas quando olho novamente ele ainda ainda lá, e com uma cara nada boa.

Atrás dele vejo Heitor com uma expressão tão pálida e chocada que realmente sei que o que acontece aqui é verdade.

DK: fodeu. - praguejo.

Arthur: Fodeu, Derick. Você realmente fodeu com tudo! - ele fala firme. - eu te deixei essa porra nas mãos e você está entregando de bandeja para os outros.

DK: como assim? - pergunto confuso - Heitor é meu braço direito. - justifico.

Arthur: não estou falando dele. Por sorte é ele quem tem salvo tudo, por enquanto.

Em segundos, a brisa passa e volto a ficar sóbrio. O caso é sério.

DK: o que está acontecendo?

Arthur: isso era o que eu queria que você soubesse. Não pensei que fosse assim tão burro quando te confiei tanto poder.

HT: touche.

Arthur: você e HT vão anunciar uma reunião em sua casa, para daqui a uma hora. Quero presentes vocês os dois, o Abner, a Alana, Doriana, e a dona Lina. - ordenou.

• • •

Já todos presentes em minha casa... Ou quase todos.

Doriana: que coisa chata você tem para falar dessa vez, Derick? - ela pergunta com desdém.

Mas eu não falo nada e deixo apenas meu pai entrar para explicar, já quem quis essa união foi ele.

Arthur: Quem tem algo para falar sou eu! - ele entrou em grande.

A primeira reação de todos foi comida, brancos e pasmados.

Doriana: papai. - a minha irmã mais nova correu para os braços dele e até posso dizer que quase fiquei emocionado com o reencontro.

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