Destinos Cruzados

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Verdades

Yarin

🥀

15 anos depois

Quando a vida cai em uma rotina, começamos a viver no modo automático.

De casa para a faculdade, da faculdade para casa.

Mas como todos nós somos humanos, hoje eu decidi que iria estudar para a biblioteca do centro, visto que os primeiros exames estavam muito próximos.

Yarin - boa tarde, moça. Sabe me indicar onde ficam os livros de arquitetura? - perguntei para uma menina que arrumava livros em uma prateleira.

- claro, corredor 7 prateleira 13. - ela olhou para o carrinho onde levava mais um monte de livros - tenho que arrumar alguns por lá, quer que te acompanhe? - finalmente nos olhamos e para minha surpresa era minha prima.

Yarin - Alana? Quanto tempo - fui a primeira a quebrar o silêncio.

Alana - sim, você está tão diferente, yarin. Mas esses seus olhos não mudam nunca. - me abraçou - o que faz por aqui?

Yarin - vim estudar. E você? Trabalha aqui? - supus por conta dos livros todos que a acompanhavam.

Alana - sim, trabalho aqui a meio período da parte da tarde. - explicou

Yarin - a que horas você sai?

Alana - por volta das 6 da tarde.

Yarin - boa! Vamos tomar algo depois daqui? Por a conversa em dia? - convidei

Alana - claro, fica a vontade, quando eu sair te chamo. Agora vou voltar ao trabalho. Bom estudo.

Assim que ela saiu eu também fui procurar por meus livros, sentei em uma mesa desocupada e assim passei as próximas horas.

Alana - vamos?  -  ela apareceu em minha frente, já com sua bolsa em seu ombro pronta para sair.

Arrumei rapidamente as minhas coisas e na saída coloquei os livros no carrinho.

Yarin - tô afim de tomar um suco de laranja, tem algum lugar em mente?

Alana - tenho sim, você vai adorar.

Caminhamos até uma cafeteria com uma esplanada com uma vista bonita e bem decorada.

Alana - então você está fazendo faculdade de quê?

Yarin - arquitetura e você, o que faz?

Alana - para além do trabalho na biblioteca, eu tô fazendo Cursinho na parte da manhã de design de sobrancelhas e estética facial em geral.

Yarin - sério? Que legal! - exclamei - e onde está morando?

Alana - ainda no mesmo lugar, de certo que não sairei de lá. - falou triste.

Yarin - é verdade! Os meus sentimentos. Você deve ter sofrido muito com a perda da nossa avó. - lamentei triste.

Alana - perda da avó? - ela pareceu confusa - que avó?