Nosso destino - Drew Starkey

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Drew

A água quente relaxa os meus músculos enquanto eu tento não pensar sobre hoje, sobre ela, sobre nós. Assim que deixei o casamento e vim para casa, logo corri para debaixo do chuveiro.

Precisava descansar os meus olhos, o meu corpo e me livrar de toda aquela frustração. Chega um certo momento em que nem mesmo o corpo aguenta as porradas do coração, eu estava cansado. Exausto, para falar à verdade.

Inclino a cabeça para trás e permito a água cair diretamente no meu rosto, aproveitando da sensação da água quente em minha pele.

Estou perdido em meus pensamentos, em minhas emoções, na minha própria mente e acabo sendo puxado de volta a realidade quando ouço a campanhia tocar.

Alguém estava lá fora, pela maneira como tocava a campainha parece ser urgente. Pensei em deixar quem fosse lá fora? Sim, porém ela não iria parar e o que eu não precisava agora era de mais problemas .

Enrolo a tolha na minha cintura e saio do banheiro, ando até a porta e nem me dou o trabalho de olhar pelo olho mágico.

— Evelyn?. — digo surpreso ao vê-lá parada no corredor.

Evelyn tem seu olhar esperançoso e ao mesmo tempo receoso, sua respiração é pesada e isso fica evidente pela maneira como seus ombros sobem e descem. 

Evelyn não diz uma palavra e apenas avança em minha direção, ela joga seus braços ao redor do meu pescoço e me beija.

— O que tá fazendo?.— me afasto o suficiente para olhar o seu rosto.

— Não fala nada... só me beija. — ela segura em meu rosto e me beija novamente.

Diferente da primeira vez que ela me beijou, dessa vez, eu retribuo o seu beijo com sagacidade.

Evelyn implorava por mais contato, tanto que suas pernas de maneira ágil se entrelaçaram na minha cintura e agora minhas mãos estavam ocupadas em suas coxas.

A levo comigo para dentro do apartamento e ando com a mesma até o quarto, deixo Evelyn sentada na cama e me afasto novamente.

Dessa vez, acabo recebendo um gemido de reprovação e isso quase me fez rir.

— Espera... o que aconteceu?.— pergunto e a vejo morder os lábios.

— Podemos falar disso depois? Agora eu preciso de você.— ela se levanta e tenta me agarrar porém eu seguro os seus braços.

— Horas atrás a gente nem queria mais se ver e agora você precisa de mim? Ainda mais desse jeito?.

— Druh...- ela sabe que meu ponto fraco é quando me chama assim.

— Evelyn...— ela me olha com aqueles olhos, transbordando luxúria e então umedece os lábios.

— Eu preciso de você, eu preciso que você me beije neste momento. — sua mão segura o meu rosto e então prossegue até chegar na minha nuca — Preciso que me faça sua essa noite.