Capítulo 25

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"Descobrimos um dos alvos dos vilões! É um dos alunos: Kacchan! O Kacchan precisa evitar o combate e não tomar nenhuma atitude sozinho! Entenderam? Kacchan!"

A voz da Pussycat ecoou na mente de Katsuki, e ele parou de repente, sentindo uma onda de confusão e raiva inundá-lo. Duas perguntas e uma resposta pairaram em sua mente.

Pergunta Um: O que diabos os vilões queriam com ele?

Katsuki franziu a testa, tentando entender a lógica por trás disso. Ele sabia que era um dos melhores alunos da U.A., talvez o melhor, mas por que ele seria um alvo? Seria por causa de sua força e potencial? Ou talvez fosse algo pessoal, uma tentativa de atingir a U.A. onde mais doía, atacando os alunos mais promissores. Mas isso significaria que o pavê e Izuku também seriam alvos.

O pensamento de ser usado como um peão na guerra entre heróis e vilões o enojava, mas também o enfurecia. Ele não seria uma vítima. Nunca.

Pergunta dois: Como caralhos Deku conseguiu essa informação?

Essa pergunta causava um certo pavor em Katsuki. Deku estava em algum lugar, lutando, talvez se arriscando mais do que deveria. Ele sabia que Izuku era um herói de coração, sempre disposto a se colocar em perigo para salvar os outros. Mas isso significava que ele poderia estar enfrentando vilões perigosos, e a ideia de Izuku machucado ou pior, fazia seu estômago revirar. Katsuki cerrava os punhos, as faíscas dançando entre seus dedos, seu corpo inteiro tensionado com a mistura de preocupação e raiva. Por que Deku sempre tinha que se meter nas piores situações?

Resposta: Ele não iria evitar combate merda nenhuma!

A última resposta era clara e definitiva. Ele não era do tipo que ficava parado enquanto os outros lutavam. Ele era Bakugou Katsuki, e não iria se esconder. Se os vilões queriam um pedaço dele, ele estava mais do que disposto a mostrar-lhes o que isso significava. Ele sorriu, um sorriso selvagem e confiante. Os vilões não sabiam com quem estavam mexendo.

Katsuki correu em direção ao vilão que ele e Todoroki estavam enfrentando, mas o cara fez aqueles ferros que saiam da boca dele crescerem mais ainda. Todoroki, rápido como sempre, fez uma barreira de gelo, impedindo os ferros de atingirem Katsuki.

— Não corra descuidado desse jeito! — Todoroki gritou. — Você não ouviu isso agora? Estão atrás de você.

Katsuki quis revirar os olhos.

— E você acha que eu vou ficar escondido? — Katsuki retrucou, sua voz carregada de determinação. — Não vou deixar esses bastardos me caçarem como se eu fosse um covarde! Eu vou fazer o que eu quiser!

Katsuki avançou mais uma vez, mas o vilão enviou aqueles ferros mais uma vez, e Todoroki criou outra barreira de gelo.

Todoroki estalou a língua. — Ele é bom em usar o terreno e a individualidade dele.

— Mesmo parecendo um fracote esquelético. Esse desgraçado! — gritou Katsuki.

— Parece que ele tem experiência de batalha — disse Todoroki, a voz tensa. — Se usar sua explosão aqui, o fogo irá se espalhar. Vamos ficar cercados e todos morrem. Você entendeu?

Katsuki olhou ao redor, a situação era desesperadora. Mesmo se ele quisesse ir atrás de Izuku, a floresta estava cheia daquele gás venenoso. Um arrepio percorreu sua espinha. E se o nerd estivesse desmaiado lá no meio? Respirando aquela fumaça? A ideia era insuportável. Mas agora ele precisava focar em derrotar aquele vilão.

O vilão lançou mais um ataque, e Todoroki os defendeu com gelo. Katsuki estava furioso, sentia-se impotente. Cada tentativa de avançar era frustrada pelas habilidades do vilão e pela necessidade de manter o fogo longe das árvores. Ele não podia arriscar a segurança de todos, mas também não podia ficar parado.

O Que as Batalhas Fazem Conosco (BakuDeku)Onde histórias criam vida. Descubra agora