Não recomendado para menores de 18 anos!!
SINOPSE:
Aurora Fiore Martinez retorna a Verona, sua cidade natal,vivendo agora na casa dos seus falecidos avós,ela sente que fez a escolha certa. Itália sempre foi seu lar. No entanto, ao enfrentar os desaf...
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Olho para meu relógio de pulso e marcava cinco minutos para ir embora, as horas haviam passado rápido naquela manhã.
Termino de organizar alguns documentos que meu chefe havia me pedido e finalmente me levanto. Minhas costas estavam doloridas, não estava acostumada a passar tanto tempo sentada em um escritório.
Pego minha bolsa, arrumando a mesa que estava uma bagunça, mesmo sabendo que teria uma auxiliar de limpeza logo que eu saísse, não achava justo deixar tudo desorganizado e dar tanto trabalho para a mulher.
Desligo as luzes do escritório fechando a porta atrás de mim. Andando pelo corredor avisto Dante mais uma vez, agora com um olhar de cansaço ele me da apenas um pequeno sorriso e eu o correspondo.
Já dentro do meu carro aquele sentimento volta, estava com medo de voltar para casa e encontrar algo bizarro novamente, respiro fundo colocando a chave na ignição e ao girar, dou partida.
Imóvel em frente a porta sem coragem de adentrar dou a volta e pelas janelas só conseguia enxergar uma penumbra do lado de dentro. Parecia que estava tudo normal.
Entro e vejo a maldita caixa ainda em cima da mesa do mesmo jeito que deixei quando saí de casa às pressas. Acendo a luz da sala, me forçando a acreditar que estava tudo bem.
Tomo um banho relaxante e coloco uma roupa confortável para ficar em casa, tinha combinado com minha amiga que iríamos sair hoje para comemorar meu aniversário em um barzinho qualquer para beber e se divertir. Mas confesso que depois do ocorrido de hoje não estava mais no clima.
Como se pudesse ler meus pensamentos, o telefone toca e eu pulo assustada.
— Oi Angel — falo com a voz apreensiva.
— Amiga está tudo bem? Você parece que viu um fantasma, seu tom de voz está meio estranho — disse ela, agora preocupada comigo.
— Sim... — hesito um pouco antes de continuar—- estou bem, não é nada demais só... a deixa pra lá amiga... — já arrependida de quase falar a verdade tento mudar de assunto.
— Nada disso Aurora me conta o que aconteceu eu te conheço e sei quando você não está bem.
— É que aconteceu algo estranho hoje de manhã.
agora com a voz apreensiva ela continua — Estranho? Como assim estranho?
— No café da manhã, assim que acordei tinha uma caixa preta com um laço vermelho e um bilhete escrito... — conto para ela tudo o que havia acontecido, o passarinho, o aviso e como aquilo foi traumático.
