Não recomendado para menores de 18 anos!!
SINOPSE:
Aurora Fiore Martinez retorna a Verona, sua cidade natal,vivendo agora na casa dos seus falecidos avós,ela sente que fez a escolha certa. Itália sempre foi seu lar. No entanto, ao enfrentar os desaf...
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Traumas de abusos sexuais e psicológicos! Se for sensível a esses tópicos pule a partir dos " *** "
Acordo em um quarto pequeno e acinzentado, com o corpo todo dolorido. Com grande esforço, olho ao redor e percebo que estava deitado em uma cama não tão confortável. Meus olhos estavam um pouco embaçados, mas reconheço duas pessoas: Liam e Chris, que estavam de pé no canto da porta, me observando com preocupação.
— Onde estou? — pergunto com a voz fraca devido à dor.
— Você está na minha casa, irmão — responde Liam.
— O quê? Como vocês me encontraram?.
— É uma longa história. Quando você estiver melhor, temos muito o que conversar — Quem respondeu foi Chris, se aproximando.
Flashes de memórias se instalam em minha mente:
A ligação de alguém falando que a menina que salvei na noite da boate tinha sido pega pelo tráfico,me lembro também de me alertarem que não envolvesse mais ninguém ou ela iria morrer.
Me esforçando mais me recordo de estacionar o carro e quando fechei a porta senti um baque na cabeça e tudo ficou escuro.
Tento me levantar rapidamente, mas ele me impede.
— Calma aí, "Salvador da Pátria". Você está todo machucado e precisa se alimentar — diz Chris tentando me acalmar.
— Aqueles desgraçados acabaram com você, irmão — fala Liam com um semblante de... Pena?
Que porra era essa? Liam não ligava pra ninguém além de si mesmo.
Olho para minhas mãos, ambas estão enfaixadas. Filhos da puta.
— Aqui, coma esta comida. Você está precisando. Ficou três dias sem ingerir nada além de água. — diz Liam com um prato em mãos.
Com ajuda dos meus parceiros me sento ereto na cama.
Porra, sério mesmo que vão ter que me dar comida na boca? Vou arrancar os globos oculares daquele maldito!
— Cadê o Enrico? — pergunto já sem paciência.
— Ele já foi capturado. Quando você melhorar, pode decidir o que fazer com ele — Chris informa.
— Melhorar? Eu estou ótimo — tento me levantar mais uma vez, mas sem sucesso. QUE INFERNO.
— Eu vou arrancar a língua daquele desgraçado e fazê-lo engolir! — forço um grito mas em seguida murmúrio sentindo dor.
— Irmão, você não consegue nem gritar direito. Sossega essa bunda na cama. Estamos cuidando dele, mas é você que vai ter o privilégio de matá-lo — diz com um olhar macabro.
Sorrio ao imaginar a cena em minha cabeça — ele iria sofrer muito até ter seu fim.
— Pietro?—- ouço uma voz ao longe. Um homem alto, de cabelos pretos e olhos familiares, entra no quarto.
