Capítulo 18 - O Destino dos Covardes

37 2 0
                                    

Procurei o estabelecimento no Google e achei o nome dos funcionários,fui a fundo, stalkeando e pesquisando

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Procurei o estabelecimento no Google e achei o nome dos funcionários,fui a fundo, stalkeando e pesquisando. Finalmente achando o seu perfil nas redes sociais. Não demorou muito até achar fotos antigas com marcação de amigos e, para minha sorte, uma delas tinha a localização de uma residência. Joguei o endereço no Maps e vi que dava 30 minutos do bar onde trabalhava. Logo consegui rastrear seu IP e seu rosto se revela na tela do meu computador. Te peguei.

Tiro a minha moto da garagem e piloto até o endereço. O vento gelado em meu rosto só faz me sentir mais cruel e tentado a continuar com o plano. Paro o veículo a alguns minutos da residência e caminho até lá. Logo vejo do outro lado da rua a mesma casa da foto, tirando uma carteira de cigarro do bolso e acendendo em seguida continuo a observar o lar silencioso e calmo.

Depois de um tempo, visto meu capuz, olho para os lados, verificando se não haverá testemunhas,mas acredito que não, pois já passam das 3:30 da manhã. Dou mais uma tragada e atiro o toco quase inteiro no chão pisando em cima amassando.
— Que comece a brincadeira, Barman — digo enquanto atravesso a rua com um sorriso.

Pego do bolso do moletom as luvas pretas, já colocando para não deixar vestígio algum, e a balaclava. O interior da casa é básico, porém bonito. Não posso deixar de notar a sacada simples e ao mesmo tempo rústica. Sem perder mais tempo, pressiono a maçaneta e, para minha surpresa, estava destrancada.

Está tudo escuro, quase não consigo distinguir qual é o cômodo em que estou, mas suponho que seja a sala,pois tem uma televisão média em um suporte na parede e um sofá meio gasto. Algumas garrafas de cerveja estão jogadas junto com alguns salgadinhos na mesa de centro e outros espalhados pelo chão. Tomo o cuidado necessário para não pisar em nenhum deles,chegando mais perto consigo identificar: são Cheetos.
Que cara mais porco.

O espaço é pequeno e quase não dá para se mover direito, devido a isso e também pela bagunça. Observo atentamente o piso de madeira para não fazer barulho algum. Também analiso ao redor, se teria alguma câmera, mas não havia nenhuma. Se tivesse, eu saberia, trouxe meu sistema que emite alerta caso tenha um gravador no local. Coloco a mão no bolso, sentindo o vidro ainda gelado.

Caminho pelo corredor estreito, fito duas portas que suponho que uma delas seja o quarto onde ele esteja dormindo. Empurro com cuidado e a mesma range. Filha da puta.
O homem se mexe na cama, mas não acorda, apenas troca de posição, jogando seu corpo de um jeito estranho, o que presumo que seja por conta das bebidas que tomou. Porra, ele é um alcoólatra maldito.

Constato isso assim que olho para o criado mudo. Um copo e uma garrafa de whisky com um pouco menos da metade está ali ainda aberto exalando o cheiro de álcool. Por isso, a porta destrancada deve ter se entorpecido de bebida e foi dormir sem nem lembrar de se trancar, idiota.

Saio do quarto e vou até a cozinha, um fedor de restos de comida invade minhas narinas me fazendo torcer o rosto com nojo, muitos pratos estão jogados. A louça em si estava transbordando. Revirando os olhos com desdém, começo o que vim fazer.

Perseguição SombriaOnde histórias criam vida. Descubra agora