Não recomendado para menores de 18 anos!!
SINOPSE:
Aurora Fiore Martinez retorna a Verona, sua cidade natal,vivendo agora na casa dos seus falecidos avós,ela sente que fez a escolha certa. Itália sempre foi seu lar. No entanto, ao enfrentar os desaf...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Haverá cenas hots nesse capítulo, se caso se sentir desconfortável não leia! ⚠️
Exploro com meus olhos o local à procura dele, mas nem sinal do mesmo.
— Olha só, quem está desesperada procurando o gostosão — diz minha amiga enquanto puxava a cadeira para sentar à mesa.
Reviro os olhos, irônica, me sentando à sua frente e ela cai na gargalhada com meu gesto.
— Você não pretende manter a pose de boa garota hoje, né? Vamos beber até a noite raiar — diz enquanto olhava o cardápio de bebidas do local.
Levanto o canto dos lábios em um sorriso travesso e o puxo de suas mãos. Ela dá um olhar confuso para mim e logo entende o que quero dizer.
— Tudo bem, você escolhe — fala cruzando os braços sobre a mesa com os olhos vidrados em mim.
— Vamos começar com um Martini de frutas vermelhas — falo colocando o menu sobre a bancada.
Levanto da cadeira para ir até o balcão fazer os pedidos.
— Boa noite, eu gostaria de dois Martinis de frutas vermelhas, ah, e um deles sem azeitonas, por favor. — peço enquanto a mulher de aparência cansada se virava para preparar os drinks.
— Aurora? — uma voz grave soou atrás da minha cabeça, fazendo meus pelos dos braços se eriçarem no mesmo instante.
Me viro por entre os ombros e lá está ele. Vittorio está inexplicavelmente lindo, seus cabelos emaranhados com suor pela testa davam um ar sexy, suas vestimentas não eram mais como no dia que o conheci, agora estava usando uma camisa social branca com os punhos dobrados para cima. A calça era de um azul escuro quase preto e um sapato social um pouco desgastado, mas que ainda assim dava um charme. Vou a seu encontro para o cumprimentar.
Assim que o abraço, um cheiro amadeirado de perfume invade minhas narinas, me fazendo ofegar. Quando noto o que fiz, pigarreio, mas era tarde, percebendo como isso me afetou, o mesmo da um meio sorriso. Cortando o silêncio, diz: — Está tão linda quanto naquela noite.
— Obrigada, você também, não está nada mal — falo, sentindo minhas bochechas pegarem fogo.
— Eu fico melhor sem o uniforme mesmo. — Declara, afirmando em tom de brincadeira, me fazendo rir ele continua: — Estou de férias, só volto daqui há duas semanas, acho que foi o destino nos encontrarmos novamente.
Meus lábios se curvam num sorriso diante de seu comentário, sinto meu corpo todo esquentar. Quando vou responder, a mulher volta com as bebidas prontas.
— Aqui está, moça — fala, enquanto entregava as taças. Agradeço à mesma.
— Quer vir sentar com a gente? Estou com alguns amigos — diz ele, mostrando com o dedo indicador uma mesa com dois homens e um casal que nos olhava sem nem disfarçar.
