𝐄lenα 𝐕ıttıelo é umα jovem humαnα que vıve αo extremo norte dαs 𝐓errαs 𝐌ortαıs longe o bαstαnte de quαlquer ser mαgıco ou humαnos ıntrometıdos, um lugαr αfαstαdo do mundo encαntαdo de 𝐏rythıαn, onde os seres mαgıcos e αs 𝐂ortes governαm. 𝐀pe...
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— É uma casa bem grande, acho que vou me perder — Murmurei para Feyre quando começamos a descer a escada e ela soltou uma risada.
— Eu também pensava assim — Ela falou me olhando rapidamente — Mas você vai se acostumar.
Nós estávamos voltando do pátio escavado no topo da Casa do Vento, que particularmente se tornou meu lugar favorito daqui por ser bem grande e aberto me dando visão do céu que já havia clareado.
— Você não está cansada? — Perguntei a ela e Feyre me encarou confusa — Bem, eu apareci aqui no meio da noite… Vocês ficaram acordados por minha causa e já vai dar a hora do almoço, não está cansada?
— Ah, não, não se preocupe com isso — Disse de maneira gentil — De qualquer forma, não tenho muitas coisas importantes para fazer, então posso descansar mais tarde.
Concordei com a cabeça e nós terminamos de descer a longa escadaria. Feyre entrou em um corredor que nós não tínhamos ido ainda, observei os quadros na parede e abri um pequeno sorriso impressionada em como eles eram bonitos e bem feitos. Parei de andar de repente quando um deles chamou mais minha atenção, me aproximei devagar franzindo o cenho com o sentimento de familiarização com a imagem.
Não era nada demais, quero dizer, era uma pintura incrível, mas ela parecia ter sido feita de um quarto que eu já estivesse antes. As grandes janelas abertas, as cortinas finas voando levemente, o céu escuro e estrelado e logo abaixo dele, Velaris, a brilhante Velaris.
— Você gostou? — Saí do meu transe quando ouvi a voz de Feyre e olhei para ela piscando algumas vezes.
— Sim… É muito bonito — Falei forçando um sorriso — Você quem pintou?
— Sim, a maioria deles foi eu que pintei — Ela respondeu olhando ao redor — Você gosta de pintar?
— Gosto, mas não chego ao seu nível — Falei gesticulando.
— Ah, não seja modesta, acredito que seja muito boa.
— Eu não costumo pintar em telas grandes, nunca pintei em uma, na verdade — Expliquei a ela — Eu pintava com lápis, na maioria das vezes, mas tinha dias que conseguia comprar tintas e telas pequenas — Ela concordou abrindo um sorriso.
— Como você aprendeu? — Perguntou e eu me virei para ela dando de ombros.
— Se eu te disser que não sei, você acredita? — Sorri e ela soltou uma risada — Minha madrinha dizia que puxei o dom da minha mãe, porque ela gostava de pintar, mas ela nunca havia me dito isso antes de eu lhe mostrar meu primeiro desenho. Mas no fundo, acredito que ela estivesse certa, foi algo… Natural, como se eu já conhecesse e soubesse o que fazer, acho que tenho a paixão dela pela pintura.