𝐄lenα 𝐕ıttıelo é umα jovem humαnα que vıve αo extremo norte dαs 𝐓errαs 𝐌ortαıs longe o bαstαnte de quαlquer ser mαgıco ou humαnos ıntrometıdos, um lugαr αfαstαdo do mundo encαntαdo de 𝐏rythıαn, onde os seres mαgıcos e αs 𝐂ortes governαm. 𝐀pe...
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Meu coração batia furiosamente enquanto Lucien e eu chegávamos até o corredor onde Ellaria havia sido levada por Rhysand. Paramos no início do corredor, nossos olhares fixos em Feyre e Rhysand, que estavam parados no meio do caminho. Mas não havia sinal da minha parceira.
Minha parceira.
Só de pensar nisso, me senti ainda mais atordoado, desacreditado. Então eu revirei, eu não podia lidar com Rhysand agora, eu precisava encontrar Ellaria, apenas ela. Puxei Lucien de volta, antes que nossa presença fosse notada. Ele parecia ainda mais atordoado do que eu.
— Vá por ali — eu disse a ele, olhando em seus olhos. — Eu te aviso se a encontrar e você faz o mesmo.
Lucien concordou e se afastou devagar, voltando para o salão. Puxei o ar entredentes, sentindo meu peito se encher com uma mistura de emoções que eu mal conseguia identificar. Meus pés começaram a se mover, me levando para fora do corredor. Eu não sabia para onde estava indo, mas me deixei guiar pelo instinto, rezando para que pudesse ser levado até a minha parceira.
Um tempo depois, parei em uma das varandas no segundo andar do palácio e me apoiei no parapeito sentindo uma angústia apertando meu peito. Eu havia andado por vários minutos, que pareceram uma eternidade, mas não havia encontrado Ellaria e, aparentemente, Lucien também havia desaparecido.
Apoiei a cabeça nas mãos, sentindo minhas sombras agitadas. Os sussurros desesperados delas estavam me dando uma forte dor de cabeça, somado ao falatório alto e a música do baile que ecoava pelo palácio.
— Fiquem quietas. — eu grunhi, cerrando os punhos com força.
— Não estamos sozinhos — disse uma delas, me fazendo erguer a cabeça bruscamente e olhar por cima do ombro.
Meu coração saltou no peito quando meus olhos encontraram aqueles que eu não via há tanto tempo. Ela estava ali, olhando para mim, com lágrimas enchendo seus belos olhos e as bochechas vermelhas, como se estivesse com medo de se aproximar, com receio de uma reação negativa vinda de seu próprio filho.
— Mãe? — Minha voz falhou, saindo pouco mais que um sussurro enquanto eu a observava parada a poucos metros de distância.
— Ei, Az — ela sussurrou de volta, as lágrimas escorrendo por seu rosto quando eu me virei para ela por completo.
Eu não a via há tanto tempo, anos demais para que eu soubesse o número exato.
A última vez que a vi foi quando fui atrás do meu pai e irmãos, quando a libertei da vida miserável que ela vivia por causa deles. Eu não tive coragem de encará-la, não depois de tudo o que eu havia feito, não depois que fui escolhido por Rhys para ser seu mestre-espião, depois de ter torturado e matado tantas pessoas. Eu não queria que ela visse o monstro que eu me tornara, então, eu dei a ela dinheiro suficiente e fugi.
