𝐄lenα 𝐕ıttıelo é umα jovem humαnα que vıve αo extremo norte dαs 𝐓errαs 𝐌ortαıs longe o bαstαnte de quαlquer ser mαgıco ou humαnos ıntrometıdos, um lugαr αfαstαdo do mundo encαntαdo de 𝐏rythıαn, onde os seres mαgıcos e αs 𝐂ortes governαm. 𝐀pe...
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Elena ajeitou o seu cabelo solto e olhou ao redor, admirando a decoração aconchegante do café. As mesas eram de madeira escura, com pequenos arranjos de flores frescas no centro. O som suave da música de um violista do outro lado da rua preenchia o ambiente, tornando o local ainda mais acolhedor.
Enquanto esperava a Feyre retornar, Elena sentiu o aroma delicioso de pães recém-assados invadindo suas narinas. Seu estômago roncou em resposta, lembrando-a de que não parou para almoçar desde que saiu com Feyre da casa do vento e as horas sem comer já estava fazendo seu estômago se manifestar. Aquele cheiro era simplesmente irresistível. Ela suspirou, sem se incomodar com as pessoas ao redor que lançavam olhares curiosos.
Finalmente, Feyre voltou à mesa, com uma bandeja cheia de delícias. Sua mãe tinha um sorriso brilhante no rosto, os olhos azuis cheios de felicidade. Ela colocou os pedidos cuidadosamente na mesa e se sentou na cadeia, ficando em frente a Elena.
— Hmm, que cheirinho maravilhoso, não é? — Disse Feyre, passando os dedos pela ponta de uma fatia de pão ainda quente — Vamos comer todas essas delícias antes de continuarmos nossas compras, o que acha?
Elena sorriu, sentindo-se grata pelo momento de descontração ao lado da mãe. Ela concordou com a cabeça e pegou um pedaço de chocolate colocando em seu prato, fazendo o mesmo para Feyre que a olhou com um sorriso grato. Elena pegou seu garfo e o levou à boca, saboreando a testuda macia e o gosto delicioso em sua língua.
— Isso está delicioso, Feyre. Obrigada por me trazer aqui — Agradeceu Elena, Feyre colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha e olhou para a filha com ternura.
— Não agradeça, meu bem, eu ainda irei te levar em todos os lugares dessa cidade — Feyre soltou uma risada vendo-a pegar o copo de suco — Mas agora, eu gostaria de saber uma coisinha.
Elena a olhou e balançou a cabeça como se disse para que ela continuasse. Feyre umedeceu os lábios cruzando as mãos sobre a mesa.
— Você gosta do Lucien? — Perguntou devagar e observou atentamente a reação de sua filha ao seu comentário, percebendo a surpresa genuína em seus olhos.
Ela assiste Elena engasgar com o suco e respirar fundo, colocando o copo na mesa. As bochechas de Elena ficam coradas, revelando uma mistura de nervosismo e antecipação. Curiosa com a resposta dela, Feyre se inclina em sua direção, segurando a mão de Elena para transmitir apoio.
— Por que acha isso? — Elena pergunta, sua voz carregada de incerteza.
Feyre sorri gentilmente e responde:
— O jeito que vocês se olham é diferente… — Ela deu de ombros — E eu gostaria de saber do primeiro interesse amoroso da minha filha.
Elena solta um suspiro audível enquanto olha fixamente para sua mãe. Ela acena com a cabeça devagar mesmo não tendo certeza do que sente.
