𝐄lenα 𝐕ıttıelo é umα jovem humαnα que vıve αo extremo norte dαs 𝐓errαs 𝐌ortαıs longe o bαstαnte de quαlquer ser mαgıco ou humαnos ıntrometıdos, um lugαr αfαstαdo do mundo encαntαdo de 𝐏rythıαn, onde os seres mαgıcos e αs 𝐂ortes governαm. 𝐀pe...
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Elena, com os olhos tristes, se levanta do sofá embutido na janela com cuidado, ela vai até seu guarda roupa e pega as peças de roupas que havia separado quando Feyre deixou o quarto. Ela veste suas roupas lentamente, tentando conter a tristeza que toma conta de seu coração. Segurando Thor em seus braços, ela o aconchega em seu peito e coloca a carta que havia escrito na cama arrumada.
Olhando para trás, para o quarto aconchegante que ela pode estar sem se preocupar com o tormento que passava com Edward toda manhã, deixou escapar uma lágrima solitária e então, abriu a porta saindo de lá.
Caminhando pelo corredor escuro, seus passos são leves e rápidos. Ela se esforça para não fazer barulho, como se estivesse com medo de ser descoberta. O corredor parece mais longo do que sempre fora, e cada porta que ela passa desperta flashes de memórias com todos da casa.
Elena para por um breve momento, olha para trás novamente e respira fundo, tentando se convencer de que está fazendo a coisa certa. Ela segue adiante, seu coração apertado, sabendo que sua saída é necessária para o bem de todos.
Elena para ao atravessar as grandes portas, ela se encontra diante da majestosa Casa do Vento, com uma bela vista para Velaris. A madrugada traz consigo um céu nublado, que parece ecoar a melancolia que ela carrega consigo. Elena levanta os olhos para o infinito acima e respira profundamente. Ela solta o ar carregado de tristeza antes de começar a descer os dez mil degraus que se estendem diante dela. Cada passo é um lembrete das escolhas que ela precisa tomar para seguir em frente e encontrar seu próprio caminho.
Enquanto ela desce, seus pés tocam cada degrau com delicadeza, mas com firmeza. Cada passo, embora difícil, é tomado com a convicção de que ela merece um novo começo, e quebrar os laços naquele momento, para ela, seria a única maneira de alcançar a paz interior que tanto anseia.
Elena continua sua jornada descendo os degraus infinitos e ela parecia não se importar com tudo aquilo para descer, é claro que seria mais fácil se ela soubesse voar, contudo, se demorar ali seria um momento para aproveitar as lembranças e aprendizados que teve naquela casa. Elena estava ciente de que andaria por muitas horas até encontrar um lugar adequado, mas ela sabia que daria um jeito.
Ela sempre dava um jeito.
☆
O dia havia amanhecido majestosamente, o sol brilhava através das janelas, iluminando o ateliê de Feyre. Pincéis, tintas e telas enchiam o espaço, emanando uma aura criativa.
Feyre caminhou com entusiasmo até seu lugar de escape, onde suas pinturas e seu coração se encontram.
— Finalmente tenho um tempinho para vocês — Ela murmurou para si mesma enquanto entrava na sala.
