𝐄lenα 𝐕ıttıelo é umα jovem humαnα que vıve αo extremo norte dαs 𝐓errαs 𝐌ortαıs longe o bαstαnte de quαlquer ser mαgıco ou humαnos ıntrometıdos, um lugαr αfαstαdo do mundo encαntαdo de 𝐏rythıαn, onde os seres mαgıcos e αs 𝐂ortes governαm. 𝐀pe...
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Arrumei a postura quando terminei de subir a escada até o patio de treinamento da Casa do Vento, respirei fundo recuperando o fôlego e fiz um careta sentindo minhas costas pesadas por conta das asas. Cassian tem razão, precisa dar um jeito nelas.
Entrei no pátio e abri um grande sorriso quando encontrei Maximus perto do ringue de luta.
— Max! — Exclamei animada indo até ele e ele relinchou balançando a cabeça, me aproximei e abracei seu pescoço me sentindo aliviada — Ah, que bom que está bem, eu fiquei tão preocupada.
Fiz carinho em seu pelo ouvindo ele bater uma das patas, me afastei levemente e deixei um beijo em seu focinho.
— Você sabe como viemos parar aqui, não sabe? — Perguntei mesmo sabendo que não receberia resposta — Às vezes queria o poder de entender vocês.
Maximus relinchou e eu abri um sorriso fraco me sentando em um banco ao lado dele. Fiquei encarando o nada por um tempo até que ele bateu sua cabeça levemente na minha me fazendo olhá-lo.
— Nós iremos ficar aqui, Max — Murmurei — Por um tempo, até descobrirmos o que aconteceu.
Eu sei que ele não está contente, não é difícil saber quando seu cavalo não está bem em algum lugar, nunca ficamos em outro lugar a não ser a casa na praia, mas ele terá que se acostumar com aqui e nem é tão ruim, tenho certeza que ele vai se acostumar rápido.
— Eu já estou aqui a um bom tempo — Resmunguei para mim mesma, acho que fiquei algumas boas horas sentada ali sem fazer nada — Eu irei trazer algo para você comer, pedirei a Rhysand ou Feyre, eles são legais.
Max não fez nada para mim entender que ele concordava.
Dei de ombros me levantando e comecei a vagar pelo pátio, ele é bem grande e tem várias coisas, como espadas e adagas em uma das paredes. Tem algo que parece ser um ringue, tem um saco de bancada e bancos espalhados pelo lugar, fora a bela visão de Velaris. Esse obviamente é meu lugar favorito da casa.
Parei em frente a uma mesa e peguei um arco e uma flecha, nunca havia segurado um na vida, mas já vi Edward usar um e acho que sei como fazer. Posicionei a flecha entre o arco de madeira e a corda e puxei a corda deixando o cotovelo na altura da bochecha, girei a cintura levemente vendo onde eu poderia soltá-la até que meus olhos pararam em um homem bem perto de mim. Arregalei os olhos com o susto e soltei a flecha que vôo em sua direção com tanta velocidade que temi acertar seu olho.
Mas o estranho a segurou antes que lhe acertasse, ele jogou a flecha longe e antes que eu pudesse raciocinar, minhas costas bateram contra a parede me fazendo arfar de dor por conta das asas e franzir o cenho por causa da tamanha brutalidade.
