𝐄lenα 𝐕ıttıelo é umα jovem humαnα que vıve αo extremo norte dαs 𝐓errαs 𝐌ortαıs longe o bαstαnte de quαlquer ser mαgıco ou humαnos ıntrometıdos, um lugαr αfαstαdo do mundo encαntαdo de 𝐏rythıαn, onde os seres mαgıcos e αs 𝐂ortes governαm. 𝐀pe...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O sol brilhava radiante no céu, iluminando o dia com sua luz dourada, diferente do que havia sido no dia anterior. Aquela manhã havia amanhecido melhor. Elena ainda carregava consigo a tristeza dos acontecimentos passados, mas decidiu que não ficaria trancada no quarto o dia inteiro, pois sabia que isso não faria bem para ela. Determinada a aproveitar o dia, ela tomou um banho refrescante e vestiu roupas leves e confortáveis.
Caminhando pelos corredores do palácio, Elena chegou à cozinha e pegou algumas frutas para ela e para Max. O cavalo estava no estábulo junto com os cavalos da Corte Diurna e como Elena pularia mais uma vez o café da manhã reforçado, iria se contentar com algumas frutas.
Assim que Elena chegou no estábulo e se aproximou, Max relinchou ao reconhecer a dona, Elena sorriu ao ver a empolgação de seu leal amigo. Sem ter um destino específico em mente, mas sentindo a saudade de cavalgar com Max após tanto tempo, Elena subiu graciosamente em seu dorso e permitiu que o cavalo a guiasse. Max começou a andar para longe do estábulo, saindo do palácio e em poucos instantes, ele acelerou para uma velocidade impressionante. O vento chicoteava o cabelo solto de Elena, fazendo-o voar atrás dela como uma cortina ao vento. O ar fresco batia em suas bochechas, deixando-as ruborizadas e vivas.
A paisagem ao redor passava em um borrão de cores e formas. Elena segurava firmemente as rédeas, confiando plenamente em Max. A sensação da velocidade era eletrizante, enchendo-a de uma alegria renovada. Ela deixou escapar risos de pura excitação, sentindo-se livre e leve como nunca antes. Enquanto Max corria desenfreado, Elena percebeu para onde ele estava se dirigindo. No horizonte, ela avistou a cidade, com suas grandes lojas, museus e teatros imponentes e ruas movimentadas. Parecia um convite irresistível.
— Você quer dar uma volta por lá? — Sussurrou Elena para Max, o cavalo diminuiu gradualmente a velocidade, como se compreendesse a pergunta de sua dona.
Então, Elena o guiou para lá.
Em questão de segundos, eles chegaram às ruas movimentadas da cidade. Elena parou Max e saltou dele com facilidade, ela arrumou a alça da sua blusinha branca justa e segurou as rédeas de Max, o puxando levemente. Ao caminhar pelo centro, Elena podia sentir os olhares curiosos sobre si. Não sabia ao certo se a observavam por saberem quem ela era ou por sua beleza estonteante. Optando por acreditar na segunda opção, Elena soltou uma risada suave e graciosa.
As pessoas ao seu redor reconheciam Elena, mas também se maravilhavam com sua presença radiante. Ela caminhava com graça e confiança, enquanto o povo a observava e sussurrava sobre ela.
Os olhos de Elena brilharam quando uma vitrine repleta de joias deslumbrantes chamou sua atenção. Ela parou Max obedientemente em frente à loja, permitindo-a de admirar as peças expostas. A vitrine exibia um espetáculo de luxo com colares com pedras grandes e exageradas que capturavam a luz do sol e brilhavam intensamente. Rubis, esmeraldas e diamantes reluziam, criando um espetáculo de cores e brilho. Brincos pendiam delicadamente, adornados com pedras preciosas, e anéis deslumbrantes completavam a coleção. Cada peça parecia contar sua própria história de riqueza e poder.