𝐄lenα 𝐕ıttıelo é umα jovem humαnα que vıve αo extremo norte dαs 𝐓errαs 𝐌ortαıs longe o bαstαnte de quαlquer ser mαgıco ou humαnos ıntrometıdos, um lugαr αfαstαdo do mundo encαntαdo de 𝐏rythıαn, onde os seres mαgıcos e αs 𝐂ortes governαm. 𝐀pe...
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As sobrancelhas de Ellaria se franziram em uma expressão de pura indiferença quando ela lançou um olhar reprovador a Azriel e Lucien. Seus parceiros a observavam com um divertimento evidente em seus semblantes, claramente provocando-a.
Sem dizer uma palavra, Ellaria se afastou dos dois, seus passos ecoando pelo quarto do qual ela notou não ser o dela, nem no de Lucien ou Azriel. Um leve torcimento de seus lábios rosados deixou entrever a adorável covinha em uma de suas bochechas, enquanto ela examinava o ambiente com uma expressão irritada.
— Por que não me levaram para o meu quarto? — ela questionou, a voz carregada de irritação mal contida.
Lucien se aproximou, um sorriso malicioso curvando seus lábios enquanto ele a envolvia pela cintura.
— Este é o nosso quarto agora, amor. — ele murmurou, seus olhos brilhando com diversão. — É maior e mais afastado dos outros... Perfeito para nossa privacidade.
Ellaria manteve-se impassível, seus olhos violetas cintilando com um brilho desafiador.
— Pensei que eu pintaria vocês… não que vocês mereçam. — ela resmungou, observando Azriel caminhar em direção ao que parecia ser o banheiro, um sorrisinho provocador em seus lábios. — Mas como eu prometi, pensei que faria agora.
— E irá. — Lucien sussurrou sedutoramente em seu ouvido, apertando-a suavemente contra seu corpo. — Mas primeiro, vamos cuidar desse corte em sua mão.
Azriel volta do banheiro com o curativo e Lucien leva Ellaria para se sentar na cama. O mestre-espião se senta ao lado dela, entregando a tigela com água morna para Lucien enquanto mergulha o pano levemente para umedecê-lo.
— Não foi tão fundo para precisares pontos. — murmurou Azriel, concentrado. — Eu poderia cortar em pedaços quem fez isso com você.
— Eu notei que sim. — Ellaria retrucou revezando o olhar entre eles dois. — Mas estou bem, e meu pai finalizou o serviço sem fazer vocês precisarem sujar as mãos.
Azriel reprimiu os lábios, suas sombras negras e sinuosas se agitando inquietas ao seu redor.
— Eu adoraria sujar as mãos e acabar com isso de uma vez. — Lucien resmungou, os lábios apertados em uma linha fina e dura.
— Não precisamos pensar mais nisso, está tudo resolvido. — suspirou Ellaria, mudando rapidamente de assunto. — Eu estou com fome... Quem conseguirá algo para mim?
— Eu irei. — Lucien respondeu prontamente, estendendo a tigela com um gesto solene para Azriel antes de se levantar. — Aproveitarei para avisar meus pais sobre a humana.
— Penellope. — Ellaria o lembrou, a voz suave como seda.
— Que é uma humana. — Lucien forçou um sorriso tenso que suavizou quando Ella o olhou com um tédio elegante. — Avisarei sobre a estadia da humana Penellope aqui. Assim é melhor, meu amor?