𝐄lenα 𝐕ıttıelo é umα jovem humαnα que vıve αo extremo norte dαs 𝐓errαs 𝐌ortαıs longe o bαstαnte de quαlquer ser mαgıco ou humαnos ıntrometıdos, um lugαr αfαstαdo do mundo encαntαdo de 𝐏rythıαn, onde os seres mαgıcos e αs 𝐂ortes governαm. 𝐀pe...
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Elena fungou baixinho aconchegando Thor em seu peito, ela passou a mão no rosto secando as lágrimas e suspirou sentindo os pés doerem. O dia parecia triste, o inverno se foi, contudo, a tristeza de Elena parecia afetar o dia lindo. Ela não sabia onde estava, havia andando por muito tempo, mas sabia que se aproximava da barreira, ela conseguia sentir o cheiro de longe e esse foi o motivo que não a fez desistir. Elena não sabia ainda como faria para sair de Velaris, se ela tocasse na barreira, em segundos seria encontrada por Rhysand e Cassian assim como da primeira vez e isso faria com que não tivesse valido a pena descer dez mil degraus.
Elena bufou sentindo uma câimbra se alastrar pela sola do pé, ela olhou ao redor procurando algum lugar para se sentar e encontrou um banco em frente a um pequeno lago, que ficava debaixo de uma grande árvore curvada, repleta de pétalas rosas. Por um segundo, ela viu a paisagem em um quadro, junto a um casal se abraçando no banco, mas afastou a imagem se aproximando do lago. Elena se aproximou e se sentou sentindo um alívio em todo o seu corpo, ela colocou Thor no banco e ele latiu, saltando e se aproximando do lago para beber um pouco da água cristalina.
A jovem se encolheu cruzando as pernas no banco e baixando o olhar para o amuleto em sua mão. Houve uma época que Edward queria tirá-lo dela, ele dizia que aquilo valeria muito dinheiro e Elena sabia que sim, ao julgar pelos três diamantes que pareciam estrelas, mas aquilo era a única coisa que ela tinha dos seus pais e jamais deixaria alguém tirá-lo dela.
— Olá? — Elena ergueu a cabeça e a virou para encarar a mulher que surgiu ao seu lado, ela passou a mão nas bochechas vermelhas limpando as lágrimas e a mulher sorriu com ternura — Ah, querida… Você não deveria deixar suas asas se arrastando no chão desta maneira, pode machucá-las.
— A-ah… Bem, sim, a senhora está certa — Elena concordou erguendo as asas lentamente — Eu só estou… Um pouco alheia com tudo.
A mulher de cabelos negros se aproximou e Elena não pôde deixar de compará-la com Azriel. Seu cabelo preto parecia longo, ao julgar pelo volume do coque alto, os olhos cor âmbar e a pele levemente bronzeada a deixava incrivelmente parecida com o mestre-espião, porém, Elena deixou de pensar naquilo. Ela não queria pensar em nada que a lembrasse dele.
— Olhe só para você, você é tão bonita — A mulher a elogiou e se sentou ao lado de Elena — Você não deveria estar chorando, irá ficar com dor de cabeça.
— Eu vou ficar bem — Elena forçou um sorriso.
— Qual é o seu nome? — Ela perguntou com curiosidade — Eu me chamo Lyanna.
— Eu me chamo Elena — Respondeu e Lyanna sorriu.
— É um lindo nome — A mais velha disse — Significa “a reluzente” ou “luz”. Acredito que você ilumina a vida de muita gente.