𝐄lenα 𝐕ıttıelo é umα jovem humαnα que vıve αo extremo norte dαs 𝐓errαs 𝐌ortαıs longe o bαstαnte de quαlquer ser mαgıco ou humαnos ıntrometıdos, um lugαr αfαstαdo do mundo encαntαdo de 𝐏rythıαn, onde os seres mαgıcos e αs 𝐂ortes governαm. 𝐀pe...
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O jantar havia sido um verdadeiro desconforto. Lucien tentava desesperadamente puxar assunto com Elena, mas ela respondia de forma monossilábica e evitava olhar diretamente em seus olhos. Aquilo machucava profundamente o ruivo, pois sabia que ela estava agindo dessa maneira para não feri-lo, mas ao mesmo tempo desejava que ela entendesse que não tinha o direito de decidir o que o machucava ou não. Sentado à mesa, Lucien lutava para conter sua frustração enquanto observava Elena evitar qualquer contato visual.
No dia seguinte, o desconforto persistiu durante o café da manhã, almoço e jantar. A situação se repetiu no dia seguinte e no próximo, e no próximo também. Lucien decidiu então dar a Elena o espaço que ela parecia necessitar. Ele não se afastou completamente, queria que ela soubesse que ele ainda estava presente e disponível para ela. Quando Elena se recolhia sozinha em seu quarto, a angústia tomava conta de seu peito e ela chorava, lamentando a decisão de se afastar de Lucien e a decisão de Azriel de fazer o mesmo.
Durante a semana que se seguiu, Elena teve aulas com Nestha, que a ajudou a controlar sua magia sem recorrer a emoções negativas. O progresso alcançado encheu de orgulho o coração de Nestha. Além disso, Elena começou a treinar com Cassian, enquanto sua mãe a auxiliava com o arco e flecha, e Elain compartilhava com ela novas receitas culinárias.
Ao longo daquela semana, Elena continuou a receber rosas misteriosas. Suspeitava que fosse Lucien quem as enviava, mas não tinha total certeza, pois quando o questionou sobre isso, ele afirmou não saber. Ela cogitou a possibilidade de Azriel ser o responsável, mas descartou essa ideia, uma vez que o mestre-espião a ignorava deliberadamente. O mistério das rosas adicionava uma camada adicional de confusão aos sentimentos já tumultuados de Elena.
Hoje era o grande dia do baile de Ava, e a última semana havia sido uma verdadeira loucura. Ava estava tão agitada que parecia prestes a arrancar seus próprios cabelos, e até mesmo os cabelos de Helion, seu parceiro no evento. Os preparativos estavam a todo vapor, com os detalhes finais sendo ajustados e os ensaios ocorrendo sem parar.
Elena, por sua vez, tinha um nervosismo especial. Ela tinha acabado de terminar de compor sua música e estava incrivelmente ansiosa pela apresentação que aconteceria naquela noite. A jovem não fazia ideia do que vestir, não sabia quantas pessoas estariam presentes para vê-la cantar e sentia medo de fazer algo que a fizesse passar vergonha. As inseguranças a assombravam, mas ao encontrar seu pai naquela manhã, ele a tranquilizou.
Rhys assegurou a Elena que ela se sairia maravilhosamente bem. Ele prometeu que estaria lá para apoiá-la, assim como sua mãe e o resto da família. Suas palavras amorosas e encorajadoras aqueceram o coração de Elena, trazendo-lhe um pouco de confiança em meio à ansiedade.
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Amren estava sentada em uma poltrona no quarto, imersa em seus próprios pensamentos, quando a porta se abriu lentamente. Seus olhos se fixaram em Elena, que entrou no quarto com uma expressão de surpresa e franziu o cenho ao vê-la ali. Elena fechou a porta devagar e se aproximou de Amren com passos cautelosos.