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𝗣𝗢𝗜𝗡𝗧 𝗢𝗙 𝗩𝗜𝗘𝗪
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A luz fraca do amanhecer penetrava timidamente pelas frestas das cortinas, conforme Elena despertava de um pesadelo assustador

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A luz fraca do amanhecer penetrava timidamente pelas frestas das cortinas, conforme Elena despertava de um pesadelo assustador. Seus olhos se abriram rapidamente, ainda trazendo o reflexo do medo em suas pupilas dilatadas. Ela suspirou aliviada ao perceber que tudo não passara de uma lembrança de sua mente perturbada, apesar de ter dormido tarde, Edward ainda sim surgiu em seus sonhos, impedindo-a mais uma vez de ter um sono agradável.

Respirando fundo, Elena se levantou lentamente da cama, sentindo o aconchegante tapete macio acariciar seus pés descalços. Com passos firmes, ela caminhou até o banheiro e retirou suas roupas após ter esperado alguns minutos até que a banheira estivesse cheia. Ao entrar na água quente, ela relaxou de forma instantânea, deixando com que aquela sensação empurrasse para longe os sentimentos ruins sobre o que havia acontecido.

Após o banho revigorante, Elena se secou e saiu do banheiro, ela foi até seu guarda roupa escolhendo o que usaria. Se aproximando da cama, Elena se vestiu cuidadosamente, com roupas que transmitiam conforto e confiança. Uma calça escura não muito justa, uma blusa clara de mangas compridas e com gola alta, seu cumprimento ia até seu umbigo se encontrando com o cós da calça. O tecido aconchegante abraçou seu corpo, destacando suas curvas a deixando bonita e confortável.

Sentindo-se mais presente e determinada, Elena arrumou seu cabelo e, ao estar pronta, decidiu explorar a casa, na esperança de dissipar as lembranças do pesadelo que a assombrava.

Ao sair do quarto e atravessar o corredor, Elena notou que o silêncio preenchia cada canto do ambiente. A casa estava deserta, sem sinal de vida, além de seus próprios passos ecoando pelo chão de madeira. Ela respirou fundo novamente, sentindo uma mistura de alívio e solidão percorrer suas veias.

Curiosa, ela decidiu seguir em frente, subindo uma escada em espiral que levava a um cômodo afastado, do qual ela não havia conhecido ainda. Mesmo não sabendo para onde estava indo, algo em sua mente a levava para lá e ao empurrar a porta, Elena se viu imersa em uma sala majestosa, seus olhos brilharam com a imensidão do lugar, ela estava impressionada em como aquele lugar parecia adequado para que ela nunca mais precisasse sair dali.

Se afastando da porta, seus olhos se fixaram em um imponente piano de cauda, que se destacava no centro do espaço vazio. Sem pensar duas vezes, Elena se aproximou do piano, acariciando suavemente as teclas de marfim. Sentou-se no banco de veludo e deu um pequeno sorriso sentindo seu peito aquecer com o toque frio e familiar das teclas na ponta dos seus dedos. Elena fechou os olhos quando a primeira nota soou, lembrando-a da primeira vez que havia tocado em um piano, trazendo a nostalgia para seu corpo e a incentivando a continuar.

As notas da música ecoaram e lentamente, a insegurança inicial deu lugar a uma confiança sutil. Elena começou a recordar melodias adormecidas em sua mente, relembrando as técnicas que um dia haviam sido sua segunda natureza. Seu toque se tornou mais seguro e preciso, e a música começou a fluir de seus dedos como um rio incontrolável.

ᵃᶜᵒᵗᵃʳ 𝕬𝐥𝐞𝐦 𝕯𝐨𝐬 𝕷𝐢𝐦𝐢𝐭𝐞𝐬 - 𝗮𝘇𝗿𝗶𝗲𝗹 𝗲 𝗹𝘂𝗰𝗶𝗲𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora