Capítulo 27- Ada.

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Chocho ama como a cama de Mitsuki é confortável, o ambiente estava escuro, frio e aromático. De fato, poderia ficar ali por dias. O azulado adentra no quarto após apagar todas as luzes da casa, se debruça na cama ao lado de Chocho e conforta-se nos braços da mulher.

- Eu conheço esse perfume.- Mistuki murmura num tom cansado.

- Gostou? Achei no seu guarda-roupa.- Chocho responde com um sorriso convencido.- Como foi no estágio?

-Normal.

- Você não tem nada diferente pra falar?- Chocho pergunta de modo retórico.

Mitsuki mantém um pequeno sorriso no rosto.

- Eu tava aqui pensando, e acredito que tive uma ótima ideia.- Chocho demonstra um largo sorriso para Mitsuki.- Vamos visitar seu pai!

O sorriso de Mitsuki se transforma numa expressão levemente surpresa.

- Eu adoraria conhecer ele. Já ouvi que ele é um gênio.- Chocho continua.

- Não é necessário.- Mitsuki responde com naturalidade.

- Mas você não acha necessário ele conhecer sua namorada?- Chocho pergunta expressando sua confusão.

- Não.

Chocho estranha a naturalidade com a qual Mitsuki nega.

- Ah...Você não gosta do seu pai?

- Não tenho nada contra.- Mitsuki afirma de modo simplista.

- Desculpa. Nós podemos fazer outra coisa.- Chocho sorri minimamente para o azulado.

- Eu vou te levar lá. Talvez uma vez não mate ninguém.- Mitsuki confirma com a cabeça para a mulher. Ela o lança um olhar incrédulo antes de rir.

- "Talvez" você faz cada piada.

- Não era uma piada.- Mitsuki fala fechando os olhos com o objetivo de pegar no sono.

- O quê?

.........

Kawaki senta-se no sofá a espera de Sumire que ainda não havia saído do quarto. Ele já estava pronto a exatos 40 minutos. Tinha o plano de levar Sumire num restaurante italiano da região.

- Desculpa a demora.- Sumire responde saindo do quarto apressada.

- 40 minutos.- Kawaki afirma sem a olhar. O moreno levanta-se em busca da chave do carro.

- Meu celular.- Sumire se dá conta do que havia esquecido no quarto.

Sumire rapidamente entra no quarto e pega o aparelho que estava em cima da cama.

- Tá pronta?- Kawaki se vira para a mulher.

Ele realmente perdeu a fala por um instante. Nunca olhou com outros olhos para Sumire antes, e odiava o fato de ter pensado "o miserável tem bom gosto mesmo" sobre o irmão.

O cabelo solto se mostrava ainda mais longo, usava um conjunto roxo que ficava harmônico com seu cabelo e pele.

- Você não vai se arrumar?- Kawaki indaga voltando seu olhar para o celular.

Sumire puxa o ar com firmeza, em sua cabeça, a mulher repetia "Ah, se eu pudesse..." para si mesma.

Sumire acompanha Kawaki rapidamente assim que o homem destranca a porta e abre a mesma.

BORUSARA- Outra vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora