Sumire e Kawaki se levantam, após o mesmo pagar a conta se retiram do restaurante.
Ambos se direcionam para o estacionamento, onde Kawaki estacionou o automóvel.
Sumire interrompe a caminhada de repente e dá um longo suspiro.
— Esqueci minha bolsa.- Sumire afirma pronta para retornar.
Kawaki segura o braço da mulher e a para.
— Eu vou buscar.- O homem afirma entregando a chave do carro para Sumire.- Vai pro carro.
Sumire observa o outro se afastar, até entrar no restaurante novamente. A mulher decide ir até o carro, como Kawaki indicou. Ela só não lembrava onde o carro estava mesmo.
Como era esquecida.
— Precisando de ajuda?- Sumire se vira para o dono da voz próxima de si.
Ela o fita. Ele parecia estranho. Até sua postura era ridiculamente suspeita.
Sumire volta a procurar pelo carro. Ela ainda pode escutar o barulho dos sapatos persistentes a acompanhando.
— Você tá sozinha? Te levo em casa.
Onde estava a droga daquele carro? Não é possível que estivesse tão escondido. E como não tinha ninguém naquele maldito estacionamento?
— Porquê a pressa?- O homem a alcança com velocidade, a segurando pelo braço.
— Eu tô acompanhada. Para de me seguir.
— Você parece estar sozinha.
O homem bate as costas de Sumire numa parede e no mesmo instante é puxado para trás.
Kawaki vira o homem para sua direção e soca o rosto do mesmo. O coração de Sumire estava acelerado. A cada soco que era dado, a mulher fechava os olhos com força.
Numa ação impulsiva, Sumire puxa o braço de Kawaki na intenção de pará-lo, sem sucesso.
— Para, Kawaki!- Sumire exclama fazendo a mesma tentativa novamente.
Kawaki se levanta, parando ao lado de Sumire. O homem estava inconsciente no chão.
— Desgraçado.
— Mas que porra...- Um homem engravatado passa a mão pelo cabelo ao lado de dois seguranças assim que adentrou no estacionamento.
....
O silêncio no carro deixava o ambiente desconfortável. Sumire observa a mão de Kawaki, estava machucada.
— Tem certeza...que não vai dar problema pra você?- Sumire pergunta.
— O dono do restaurante é um amigo. Vamos dar um jeito.- Kawaki responde de modo simplista.
— Mas aquele cara pode te denunciar...
— Aquele drogado? Vai nada.- Kawaki estrala o pescoço com tranquilidade.- Machucou as costas?
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BORUSARA- Outra vida
RomanceBoruto e Sarada se conhecem há anos. Os anos de faculdade e o trabalho nas costas pode levá-los a um capítulo inimaginável de suas vidas.