Capítulo 8 - O Demônio e o Pacto

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Acordei ofegante, com o coração ainda disparado pelo pesadelo horrendo que tive.

Graças a Deus, não havia passado de um pesadelo.

O quarto estava quieto, e a tempestade lá fora tinha cessado, mas um sentimento de alívio não me abandonava.

Aos poucos, fui me tranquilizando, até que, ao olhar para o lado, notei uma presença ao meu lado.

Era um homem

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Era um homem.

— AAAAAHHHHHH!

O susto me fez dar um salto tão brusco que, em vez de sair da cama graciosamente, acabei me enrolando nos lençóis e caindo no chão com um baque estrondoso.

TUM.

Meu travesseiro voou para o outro lado do quarto, e eu fiquei deitada no chão, com os pés ainda enroscados nos lençóis e tentando processar o que estava acontecendo.

O homem por sua vez, parecia tão relaxado que até um pouco ridículo, com um sorriso sádico no rosto e os braços atrás da cabeça, como se estivesse em uma sessão de spa.

Ele se inclinou para olhar com um misto de surpresa e diversão, um brilho malicioso nos olhos.

Acordei em um lugar novo e já estou causando um impacto, — ele zombou, com um tom sarcástico. — Espero que essa não seja sua maneira habitual de me receber.

Tentei me recompor, mas só consegui me levantar após um breve embaraço e uma rápida tentativa de me desembaraçar dos lençóis.

Pensando direito, eu já o conhecia de tempo anteriores

Quando finalmente consegui ficar de pé, olhei para ele, ainda com a respiração descompassada e com um olhar de incredulidade.

— Você! — consegui exclamar, apontando para ele. — O que está fazendo aqui?

Ele se espreguiçou como se estivesse em sua própria casa, e com um sorriso presunçoso, respondeu:

Aparentemente, eu não sou tão bom em fazer visitas discretas. Mas, considerando o drama que você me proporcionou ontem, acho que só estava tentando entrar no clima.

Eu ainda estava tentando me recuperar do susto e das confusas tentativas de me levantar quando uma memória repentina me atingiu como um choque elétrico.

A lembrança de ter sido beijada por aquele ser bizarro, o homem de olhos azuis, fez com que eu parasse por um momento..

Com um olhar de incredulidade e um tom de desespero, eu me virei para o homem que agora estava sentado na beirada da cama, observando-me com um misto de diversão e curiosidade.

— Você... você foi quem me beijou naquela noite! — eu o acusei, tentando processar a estranha combinação de medo e raiva que sentia. — Por que você fez isso?

O Demônio do FarolOnde histórias criam vida. Descubra agora