Capítulo 25 - Queda para o Abismo

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Eu a segurei como se ela fosse escapar a qualquer momento, com meu coração batendo mais rápido do que deveria.

Como posso explicar? Essa garota... ela é meu caos e minha calma ao mesmo tempo.

Cada vez que me aproximo, sinto como se estivesse à beira de um abismo, e ainda assim não consigo me afastar.

— Lily... — minha voz saiu rouca, mal conseguindo dizer o nome dela sem que meu peito doesse.

Eu sei o que sou.

Sei o que ela pensa de mim.

Mas não importa. Porque cada toque dela me destrói e me refaz, e eu estou mais assustado do que jamais estive.

— Eu... não posso... perder você. Não posso.

Meus dedos traçaram o contorno do rosto dela, e eu vi o medo, o desejo... talvez um reflexo do que eu sentia também.

Todos os meus sonhos e fantasias que tive a cada vez que ela tentava me matar com aquele corpinho fragil e sexy estavam vindo a tona, e o peso da realidade estava me deixando incontrolavel.

— Lily... — sussurrei seu nome beijando-a em seu rosto

Eu pronunciei o nome dela tantas vezes que eu parecia ter esquecido as outras palavras que existiam.

E eu de fato havia esquecido.

A única coisa que me importava naquele quarto era ela, e o quão sorrateiramente eu conseguiria abrir o zíper de seu vestido.

Senti arrepios percorrerem suas costas à medida que eu abria o zíper, e para a minha surpresa, ela não estava tentando me impedir — muito pelo contrário.

No momento em que abaixei as alças do vestido, ela gemeu meu nome e arqueou o corpo para trás, oferecendo-se como uma fruta proibida.

Não saberia colocar em palavras a sensação que senti quando a vi.

Eu senti todos os meus sentidos primitivos voltarem à tona, e a única coisa que eu poderia fazer naquele exato momento, era provar cada centímetro delicioso de seu corpo.

Lily era espetacularmente linda...

Ela era perfeita...

Instintivamente, fiz a minha mão escorregar pela pele quente de suas costas bem devagar, até chegar às costelas dela.

— Você é tão linda... — sussurrei, sabendo que palavras eram inadequadas ao momento.

Como se meras palavras pudessem descrever o que eu sentia.

E então, quando eu finalmente alcancei o seio dela, senti meu corpo inteiro se arrepiar.

Falar era impossível.

A necessidade que eu tinha dela era muito intensa, muito primitiva, a ponto de roubar a minha capacidade de falar.

Droga, eu mal conseguia pensar!

Não sabia ao certo como aquela mulher tinha passado a ser tão importante para mim.

Parecia que num dia ela era minha serva e, no dia seguinte, indispensável como o ar.

Mas no fundo, eu sabia que aquilo não havia acontecido de uma hora para outra.

Ela me dominou aos poucos com aquele sorriso, comida gostosa e sua personalidade facilmente irritável.

O Demônio do FarolOnde histórias criam vida. Descubra agora