Capítulo 12 - Choro na chuva

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A tempestade rugia ferozmente, lançando rajadas de vento e chuva como se quisesse varrer o mundo debaixo dela.

Relâmpagos iluminavam o céu, seguidos de trovões que faziam tremer a terra. No meio desse caos, um homem lutava contra os elementos, com cada passo sendo uma batalha contra o vento e a chuva.

Ele segurava firmemente uma pequena trouxa, e dentro dela um bebê chorava desesperadamente, mas o som de seu choro era abafado pelos rugidos da tempestade.

O homem sabia que precisava alcançar sua casa no alto da colina, um refúgio que prometia segurança, mas o caminho era íngreme e traiçoeiro, transformado em um rio de lama pela chuva incessante.

A cada passo, seus pés afundavam no solo fofo e encharcado, tornando a subida ainda mais difícil. O frio era cortante, e ele podia sentir suas forças se esvaindo.

No entanto, a determinação de salvar o bebê lhe dava a energia necessária para continuar. Ele sabia que, se não conseguisse, ambos pereceriam na tempestade.

Enquanto lutava para manter o equilíbrio, o homem murmurava palavras de encorajamento para o bebê, tentando acalmá-lo.

Estamos quase lá. Só mais um pouco.

Seus olhos ardiam com o salitre do mar, mas ele não desistiria.

De repente, através da cortina de água, ele viu uma luz familiar piscando ritmicamente na distância.

É̵͍̈́̋͂͐̿͊͘͜r̶̼̘̩͓̹͎̭̭̹̈́̎͊̃̒͊́ͅằ̷̢̩̬̱̲̄͊͜ ̴̡̳̮̩͝ǫ̶̻͈̍̀̈́ͅ ̵̨̳̪̝̺̀̏͐̇̄̂̕̚͝F̴̹̺̑͌͝ą̶̱̮͙̜̰̓̈́͛̓͗͝͝r̵͈̙̦̮̱͈͉̤̫̈́͆̅͗͘o̵͔̳̫̮̐̆́̿́́̊̔͠l̶̻̬̆.

O homem sentiu suas esperanças retornarem. Ele sabia que, enquanto aquela luz estivesse acesa, havia uma chance de sobrevivência.

A cada soluço do bebê, o vento parecia soprar com mais força, e os relâmpagos rasgavam o céu com maior intensidade.

Ele sacudiu a cabeça, atribuindo isso ao seu próprio cansaço e à sua mente exausta.

Finalmente, depois do que pareceram horas de luta, ele vislumbrou a silhueta familiar de sua casa junto ao farol.

Ele acelerou o passo, ignorando a dor e o cansaço, apenas pensando em seu objetivo.

Quando finalmente alcançou a porta, praticamente desabou, mas com um último esforço, ele a abriu e entrou, fechando-a contra a fúria da tempestade.

Dentro, o silêncio parecia quase surreal em comparação com o caos lá fora.

Ele se arrastou até a lareira, onde acendeu um fogo rapidamente, envolvendo o bebê em mantas quentes. O choro do pequeno começou a diminuir à medida que o calor os envolvia, e o homem finalmente permitiu-se um suspiro de alívio.

Enquanto o bebê se acalmava, a tempestade lá fora também parecia perder força, e o homem finalmente podia se acalmar.

Eles estavam seguros.

Pelo menos por enquanto.

O homem olhou fixamente para o bebê agora quieto, e cuidadosamente o colocou sobre uma mesa próxima.

Ele o observou por um momento.

O menino tinha um lindo rosto inocente, e parecia completamente assustado.

Ele era tão adorável...

Parecia um ā̶̡̨̢͉̞̻̣̹͂ͅn̴͎̩̺̰̓̅̎j̵̡͚̋͋̈̐i̷͇̻̥͍̫̭͆͐͑͛̄̈́̌̋̽͘n̶̠̅̓̅̑͊͊̅̽h̸̩̜̩͉̭̺͚̯͒̂͋̾̔̀͑͑͝ǫ̴͙̲̖̆̊̀̓͘͝

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— Boa tentativa, demônio ele murmurou, mas suas palavras eram carregadas de uma certeza sombria.

A tempestade lá fora rugiu uma última vez, como em resposta, antes de começar a se dissipar.

O Demônio do FarolOnde histórias criam vida. Descubra agora