Capítulo 44

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Igor narrando

Sebastian desceu do carro e entrou no helicóptero, fiquei no alto de um morro observando. Não queria matar inocentes.

Me posicionei e fiquei esperando, tinha todo o tempo do mundo. Observei e vi que ele estava sozinho no helicóptero, não tinha piloto.
Ao longe o piloto caminhava para entrar no helicóptero. Agora tinha que agir rápido.

Engatilhei a arma e mirei na cabeça de Sebastian, só dava para ver um pedaço da parte lateral do seu crânio, só precisava disso. Com precisão apertei o gatilho e acertei em cheio. Atirei novamente, para garantir que ele estava morto. Sua cabeça pendeu para o lado.

Joguei a arma nas costas, desci e peguei a moto. Fui direto para a casa de Remo. Apesar de ser fortemente monitorada, foi fácil eu acessar.

A moto estava escondida na mata. Entrei com cautela e instalei algumas câmeras e escutas. Coloquei alguns bloqueadores e receptores também.
Saí, peguei minha moto, fui para casa.

Liguei meus computadores e comecei a ver o movimento dentro da casa. Até acesso as câmeras deles eu tinha.

O celular de Remo tocou e ele foi informado que Sebastian tinha sido assassinado.

- Eu falei com ele para não mexer com a família de Alix, está vendo Caio? Pare enquanto há tempo. - Remo falava com Caio pelo telefone. - Você vai assinar a sua sentença de morte e eu não vou poder fazer nada. Venha para casa, isso é uma ordem.

Remo estava visivelmente abalado, dava para ver que ele não tinha nada haver com o que estava acontecendo. Ele andava de um lado para o outro no escritório.

Algumas horas depois Caio chegou em casa. Remo deu um tapa em seu rosto e o segurou pelo pescoço.

- Você está me agredindo por que quero vingar meu tio? É o segundo tio que perco para esses desgraçados. - Caio falava com ódio na voz.

- Caio, me escuta. Você mexeu com eles primeiro. Sebastian e Andrey mexeram com os caras errados. Até eu acreditei que vocês tinham matado Alanna, deram sorte que Igor não desistiu de procurar. Se ele acreditasse na morte dela, vocês já estariam fritos há muito tempo. Pare para pensar, a menina deve estar entre a vida e a morte agora. Seja racional.

- Eu quero mais que ela morra. Acha que injetamos tantas drogas nela atoa? - Ele parecia estar alterado. - A vendemos por 2 bilhões de dólares, não é muito dinheiro? - Caio sorriu de um jeito diabólico. - Mas agora ela não está lá, não vamos poder entregar o produto ao comparador. - Produto? Desgraçado. - Então que morra.

- Caio meu filho, escute seu velho pai. Pare enquanto há tempo. Se Alanna morrer vocês vão ser mortos da pior maneira possível.

- Ainda bem que não tenho seu sangue. Você é um fracote. - Caio olhou nos olhos de Remo. - Agradeço por ter me criado como filho, mas eu decido o que fazer, ok?

- Eu não vou poder te ajudar, caso seja pego. Não quero começar uma guerra com Alix. - Ele implorava. - Só te peço uma coisa, não envolva seu irmão nisso, Cauê é muito influenciado.

- Já estou envolvido pai. - Cauê entrou no escritório.

- Cauê, pelo amor de Deus, não faça isso com sua vida. - Remo se aproximou de Cauê e tentou abraça -lo.

- Sai pra lá. - Ele empurrou Remo que caiu batendo as costas na mesa. - Escuta aqui velho. - Ele caminhou em.direção ao seu pai e enfiou o dedo em seu rosto - Eu vou fazer o que eu quiser. Não sou um covarde igual a você que deixou Mahelí fugir e ficou por isso mesmo. Vou ajudar Caio a matar um por um.

- Vocês não vão sair vivos dessa. - Remo estava de rosto virado para Cauê, sua vizinha saiu como um pesar.

- Deixa eu te contar uma coisa sobre Alanna, eu a estuprei. - Ele gargalhou. Ouvir aquilo me fez sentir gosto de sangue. - Sebastian não sabia que eu e Caio tinhamos relações com ela, né Caio? Nós dois fizemos ao mesmo tempo, ele é deliciosa. - Ele segurou sua parte íntima e lambeu os lábios. - Você fez isso com Mahelí? Não, né? Devia ter feito. Perdeu duas oportunidades.

- Cauê, cala a boca. - Caio falou com um sorriso no rosto.

- Ela estava grávida, sabe disso? Demos tantas drogas para ela que causou um aborto, ou talvez seja pelo estupro. Já dava para ver que seria um menino, devia estar com uns quatro meses ou mais. Antes de matar Igor, vou contar para ele que nós fomos responsáveis pela morte de seu filho. Alanna estava tão drogada que não tem nem noção do que aconteceu. Sebastian foi um idiota mesmo, achou que ela era virgem ainda. - Nem pareciam que estavam sofrendo a morte do tio.

- Vocês são uns monstros. - Remo retrucou. Você não me puxou Cauê, já não basta ter matado a irmã de vocês?

- Olha quem fala. - Caio falou e os dois deram gargalhadas. - Você também não era flor que se cheire.

- Mas eu sempre protegi a família, por isso resolvi sair da máfia.

Meus olhos se tornaram sombrios, um gelo correu dentro de mim.
Eu encarava a tela e escutava aqueles dois monstros.

Liguei para Amauri e informei o que eu ia fazer, vou matar esses dois da pior forma possível. Vou deixa-los sofrer até desejarem a morte.

Peguei o carro de sete lugares que eu tenho e busquei Amauri no hospital. Contei para meu pai sobre a situação, mostrei o vídeo. Ele e Raphael quiseram ir comigo.
Voltei para casa e traçamos um plano.
Esse miseráveis vão sofrer.

Nos armamos até os dentes e montamos tocaia próximo a casa de Remo.
Já era madrugada e nada deles saírem. Os observava pelo celular.
Para a nossa alegria, Caio e Cauê decidiram sair juntos. Estavam no segundo carro.
Os homens do meu pai executaram os segurança no primeiro carro e no terceiro. Caio e Cauê saíram do carro e entraram na mata, correndo para a nossa direção, sem saber. Já estava nos planos isso.

Bati com o fundo da doze no rosto de Caio, estourando seu nariz, ele caiu rolando de dor. Cauê que vinha correndo atrás tentou parar, acabou escorregando e caiu de costas. Me aproximei dele e olhei dentro de seus olhos.

- Eu quero ver você sorrir agora, seu desgraçado. - Segurei seu pescoço e o levantei. - Foi gostoso estuprar minha mulher? - Dei um soco em seu estômago. - Foi legal vê -la perder nosso bebê? - Dei outro soco. - Vocês iam falar isso olhando nos meus olhos? Então fale agora. - Apertei seu pescoço.

- Quem? Quem te contou isso? - A voz dele quase não saía. O sangue escorreu pela sua boca.

- Ouvi de você mesmo. Eu avisei que vocês deveriam estudar sobre mim, não avisei? Vocês afloraram o lado mais obscuro em mim. Sabe um trauma que eu tenho de infância? - Sorri enquanto olhava em seus olhos. - Agressão de mulheres. Escolheram a pior pessoa para mexer.

- Igor, eu não tenho nada haver com isso cara. Me solte vai. - Caio falou, preso nas mãos do meu pai.

- Você não tem nada haver com isso? Covarde. - Olhei em câmera lenta para Caio. - Não foi você que falou que ia matar um por um da minha família? Não foi você que não deu ouvidos ao seu padrasto, que te implorou para não se meter com meu pai Alix? Não foi você que ajudou Cauê e drogar Alanna e a estupra-la? Então meu caro, você tem muita coisa haver com isso.

Igor De La Cruz - Triologia Fake Love 2°Onde histórias criam vida. Descubra agora