Igor De La Cruz - Triologia Fake Love 2°

Capítulo 53

Igor narrando

Fiquei parado olhando para Alanna, se a beijasse não conseguiria parar. Tenho necessidade dela, talvez pudéssemos ter nossa despedida. As vezes tenho raiva de mim mesmo por ser tão apegado. Mas já que era uma última vez, vou pensar só em mim.

- Tem certeza do que está me pedindo? Não vou conseguir me segurar depois disso. - Fui sincero.

- Deixa que eu faço. - Ela me virou de barriga para cima e subiu em mim, tomando meus lábios. Nós precisávamos daquilo, todos os meus anseios e dores desapareceram instantaneamente. Por um momento esqueci até do tiro e da febre.

Sentei com Alanna no colo, suas pernas estavam uma do cada lado do meu quadril. Ela segurava meu rosto e devorava minha boca. A puxei para mais perto do meu corpo e devorei seus lábios.

- Alanna, acho melhor parar. - Nossa respiração estava muito ofegante. Encostei minha testa na dela, tentando acalmar os ânimos. - Vamos acabar nos machucado ainda mais.

- Quero você. - Ela sussurrou para mim e mordeu meu lábio inferior. Malvada!

- Você não pode brincar assim comigo. - Me afastei um pouco para olhar seu rosto. - Eu tenho sentimentos, seu coração é de pedra por acaso?

- Eu quero você, não estou brincando. - A última vez que tive Alanna, ela ainda tinha dezoito anos.

- Alanna... - Franzi a sobrancelha e fiquei a observando. - Que isso agora? Você me manda ir embora, daí quando eu falo que vou embora você diz que me quer?

- Eu te amo, Igor. Estou morrendo de medo de te perder. Mas não posso te prender, você acha que está sendo fácil para mim?

- Não faz isso, você não tem noção do quanto dói ficar sem você. Eu já estou mecanizado, não quebre minhas barreiras. Vamos parar por aqui, vai para outro quarto dormir.

- Finja que é uma despedida. Mas não é um adeus, é um até logo. Se conseguir me curar volto para você. Se não for você, não vai ser mais ninguém. Você é o homem da minha vida e sabe disso, meu De La Cruz. Não quero mais ninguém, só você. Só vou ser feliz ao seu lado, sem você minha vida é horrível. Mas não posso te aprisionar.

- Você tira a minha sanidade, sabe disso? - A puxei para cima de mim e deitei. - Estou debilitado, vou deixar você trabalhar hoje, se despeça de mim então. Prometo sumir da sua vida depois disso.

- Vou te dar uma despedida inesquecível, para você ficar com bastante saudade.

- Mais do que já estou? - Olhei em seus olhos. - Acho meio impossível. - Ela sorriu. - Ri, filha  da mãe!

Alanna distribuiu beijos por todo meu corpo, me fazendo vibrar embaixo dela.
Se inclinou e tomou meus lábios.

Ele desceu um pouco para umidificar meu membro, posicionou em sua entrada e deslizou vagarosamente nele.

Soltei o ar pela boca, sentindo meu corpo reagindo. Alanna rebolava enquanto me beijava. Ela evitava colocar peso no meu ombro.
Me liberei antes dela, a saudade estava enorme, não quis me controlar.  Levantei e a virei de bruços, entrei vagarosamente nela.
Alanna fincou as unhas no lençol e vibrava a cada movimento meu. Vê-la naquela posição me deixou louco, Alanna é o meu bem e o meu mal. Sou louco por essa mulher.
Não demorou muito para ela se liberar e eu fui logo em seguida.

Subimos para o quarto. Tomamos banho e deitamos na minha cama. Já estava começando a esquentar muito novamente, essa febre está acabando comigo.

- Posso dormir aqui com você? - Ela me olhava.