Igor De La Cruz - Triologia Fake Love 2°

Capítulo 57

Igor narrando

Ouvi-la dizer aquilo me causou espanto. Como assim dormi por quinze dias? Agora está explicado a dor no corpo.

- O que houve para eu dormir tanto assim? - Meus olhos estavam arregalados.

- Você teve uma pequena complicação na cirugia, com a anestesia. Teve que ficar no CTI, daí pegou uma bactéria hospitalar onde tomou o tiro. - Ela limpava os olhos ao falar.

- Cadê a mamãe? Você ficou comigo esse tempo todo?

- Mamãe está na sala aqui do lado, atendendo um paciente e sim, fiquei aqui esse tempo todo. - Ela passou a mão no meu rosto. - Te amo tanto. Tive tanto medo.

- Te amo. - Sorri para ela. - Pega um pouco de água para mim? - Minha garganta estava seca.

- Claro que sim. - Alanna pegou e me ajudou a beber. - Vou te levar para casa e cuidar de você. Estou pensando em pedir um padre ou um pastor para vir celebrar nosso casamento aqui no hospital mesmo, o que acha?

- Está querendo me obrigar a casar com você? - Sorri.

- Estou, você não tem opção. - Ela sorriu. - Te amo tanto. - Ela se inclinou e me deu um selinho. - Que saudade de sentir seu gosto.

- Te amo, você é a mulher da minha vida. - Eu a olhava com os olhos apaixonados.

- Assim que casarmos e você puder viajar, vamos conhecer o mundo. Você vai ficar sem trabalhar por um ano, nesse período você vai ser só meu.

- É sério isso? - A observava .

- Muito sério. Você não precisa trabalhar, eu só tenho que me formar em alguma coisa, mas não consigo descobrir em quê. Só sou boa em te amar, a única certeza que tenho  na vida é que eu te amo e preciso de você.

- Você tem certeza que está disposta a enfrentar as coisas ao meu lado? Se eu ficar... Você sabe. - Não consegui concluir.

- Eu quero você.  Não importa como, de que jeito. Eu quero você. - Ela me olhava com aqueles lindos olhos.

- E se você descobrir que pode ser mãe? Esse não é o seu sonho?

- Meu sonho é você De La Cruz. Eu só queria te dar descendência, mas se não pudermos, pelo menos teremos um ao outro. Você é minha vida. Eu fui imatura e idiota quando te deixei, então não seja imaturo e idiota também.

- Você me respeita heim!  - Falei e sorri. - Já que você não vai me dar opção, vou ter que ficar.

- É sério? Você vai ficar? - Ela abriu aquele sorriso com covinhas.

- Vem aqui me beijar, vem? - Alanna tomou meus lábios e eu me entreguei. Seja o que Deus quiser, vamos nos permitir ser felizes. Se com o tempo ela mudar de idéia, não vou deixa-la ir embora. Vou incluir isso em um contrato.

- Eu te amo, você não sabe o quanto me faz feliz.

Raphael e mamãe entraram no quarto.

- Ah, já estou vendo que ele acordou bem animado. - Meu irmão me abraçou.

- Como você está?

- Estou bem, feliz em te ver acordado. - Ele estava com um curativo no braço.

- O que é isso? - Perguntei me referindo ao ferimento.

- Levei um tiro de um carinha. - Raphael sorriu. - Mamãe acabou de fazer o curativo. Está tudo bem. Está pensado que só sua vida que é agitada? Estava em missão. - Ele sorriu. - Alanna, já falaram para ele sobre a cirurgia?